sábado, 28 de setembro de 2013

Entrevista com o Professor de etica na USP, Clóvis de Barro filho no 'Programa do Jó'

 O Professor  lança o livro ‘A filosofia explica as grandes questões da humanidade’


Clóvis de Barros Filho participa do Programa do Jô desta sexta-feira (Foto: TV Globo/Programa do Jô)

Veja a entrevista na integra 



No Programa do Jôdesta sexta-feira, o apresentador Jô Soares entrevistou Clóvis de Barros Filho, que está lançando o livro “A filosofia explica as grandes questões da humanidade”, em parceria com Júlio Pompeu.
Durante a entrevista, o professor contou que foi um menino muito nerd e infeliz até os 13 anos de idade, quando descobriu sua vocação para ser professor durante um seminário escolar sobre o petróleo.
Clóvis de Barros Filho explicou que cada pessoa deve procurar a sua paixão vital. Ele contou sobre a visão dos gregos em relação ao que seria uma boa vida e conversou com Jô Soares sobre Sartre e sobre nomes importantes do pensamento filosófico mundial que apoiaram regimes autoritários.

FONTE ;SITE Programa do Jó, Youtube

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

II SEMINÁRIO SOBRE O ENSINO DE FILOSOFIA na UFRB-CFP

O II SEMINÁRIO SOBRE O ENSINO DE FILOSOFIA: Reflexões e Desafios será realizado no dia 05 de Outubro de 2013 no Centro de Formação de Professores-CFP/UFRB, pela manhã, das 08h às 12h, sala 07. O Seminário visa promover um diálogo filosófico e ao mesmo tempo fomentar a troca de experiências entre os profissionais que lidam com a filosofia e seu ensino. O evento é coordenado pelo professor Ricardo Henrique Andrade.

Sobre os palestrantes:

Possui graduação em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia (1979), especialização na Universidade de Roma em Restauração de Monumentos (1980-1982), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (1994) e doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (1999). Atualmente é professor associado III da Universidade Federal da Bahia, lotado no Departamento de Educação II da Faculdade de Educação. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de filosofia, filosofia da educação, epistemologia do educar, fenomenologia, hermenêutica, linguagem, educação transdisciplinar, estética e ética. É professor permanente do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (mestrado e doutorado) e do Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento (DMMDC), ambos da UFBA. É o atual Coordenador do DMMDC (2011-2013). É lider do Grupo de Pesquisa Epistemologia do Educar e Práxis Pedagógica. Desenvolve atualmente pesquisas de epistemologia da complexidade, transdisciplinaridade, epistemologia do educar transdisciplinar, ética, estética, antropologia cultural do ponto de vista pedagógico instrumental-apropriativo. 

Professor de Filosofia da Educação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Formação de Professores, Amargosa -BA,pós-doutor em Educação Universidade Federal da Paraíba/FACED(2012), doutor em Educação(2008) Universidade Federal do Ceará/FACED. Mestre em Educação(2004) Universidade Federal da Bahia/FACED, Especialista em Estética, Semiótica, Cultura e Educação(2001): Universidade Federal da Bahia/FACED. Bacharel em Filosofia(1999): Universidade Católica do Salvador. 

Professor Adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), lotado no Centro de Formação de Professores. Leciona no Curso de Licenciatura em Filosofia. Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (2004) e doutorado em Filosofia pelo Programa de Doutorado Integrado UFRN-UFPB-UFPE (2011). Foi professor do Instituto Salesiano de Filosofia do Recife e da Faculdade de Filosofia de Caruaru. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: hermenêutica, fenomenologia, história da filosofia contemporânea, ética, ontologia, filosofia da linguagem, epistemologia e teoria do conhecimento. Experiência de ensino na área de pós-graduação em Educação e Interdisciplinaridades pela UFRB ministrando o componente Educação, Ciência e Interdisciplinaridade, e experiência na pós-graduação em psicopedagogia pela Faculdade Osman Lins, atuando especificamente nos tema: psicologia do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem, da linguagem, pedagogia e filosofia e sociologia aplicadas ao ensino da matemática.

Professor de Filosofia no Colégio Estadual Pedro Calmon e da Escola Criação ambas em Amargosa –BA. Mestrando em História regional e local pela Universidade Estadual da Bahia, licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e bacharel em Teologia pelo Instituto Teológico de Ilhéus.

Romário passa a comandar PSB do Rio
Uma das principais estrelas do "feirão" de deputados para as eleições de 2014, o ex-atacante da seleção brasileira de futebol Romário (RJ) anunciou nesta quinta-feira (26) que está de volta aos quadros do PSB.
O retorno foi motivado com a promessa de que vai disputar a Prefeitura do Rio em 2016 e também com a entrega do comando do diretório do partido no Rio em suas mãos.
Ao assinar a nova filiação, Romário informou que uma de suas primeiras ações será o PSB deixar o governo Sérgio Cabral e entregará os cargos nos próximos dias.
Pedro Ladeira/Folhapress
O deputado Romário, durante cerimônia de refiliação ao PSB, ao lado do presidente do partido, Eduardo Campos
O deputado Romário, durante cerimônia de refiliação ao PSB, ao lado do presidente do partido, Eduardo Campos
Romário, que cumpre seu primeiro mandato, tinha saído do PSB no mês passado. Nos últimos dias, ele havia sido anunciado como "reforço" do PR de Anthony Garotinho, e também foi apontado por dirigentes do recém-criado Pros como "99,9%" da legenda.

"É um momento especial como político poder fazer parte do novo PSB, do diferente no Rio de Janeiro", disse. "Eu acredito que a partir de hoje terei um pouco mais de trabalho do que antes, mas a política é uma coisa que me envolveu, me apaixonei e terei muito prazer, muita honra que o PSB do Rio de Janeiro tenha uma nova cara, uma nova roupagem", completou.
Ele defendeu que o PSB tenha mais independência no Estado. "Um pedido que eu farei [para comissão local] é que a gente desembarque do governo Cabral para ter independência, e que a gente entregue todos os cargos, se existem, para o governador ", disse.
O ex-jogador afirmou que poderá disputar no ano que vem uma reeleição à Câmara ou uma vaga ao Senado, mas que o futuro será definido pelas pesquisas.
Entre os motivos para Romário deixar o PSB estavam o desentendimento com o ex-presidente da legenda no Estado, Alexandre Cardoso, prefeito de Duque de Caxias, e ainda um relacionamento conturbado com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que controla o PSB.
Hoje, Campos esteve em Brasília para participar das negociações para a volta de Romário e acompanhou a assinatura da ficha de filiação e a entrevista coletiva.
O deputado evitou falar do mal-estar, mas disse que se tivessem tido uma aproximação não teria deixado o partido. "Hoje aqui não é dia de a gente ficar falando das coisas que passaram, dos motivos que fizeram com que eu saísse".
O político achava que o partido não dava espaço para suas causas. Em dezembro, ele obteve mais de 180 assinaturas de parlamentares para abrir a CPI que investiga os gastos da CBF.
O deputado foi uma das surpresas na pesquisa Datafolha sobre a próxima eleição a governador. Ele obteve 8% das intenções de voto, o mesmo índice de Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato apoiado pelo governador Sergio Cabral.
Em 2010, Romário foi o sexto candidato a deputado federal mais votado no Rio, com mais de 146 mil votos.

Informaçoes do Folha

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Site pró-Dilma que associou Barbosa a macaco é motivo de constrangimento para Planalto
O episódio foi criticado nas redes sociais por pessoas que consideraram a associação racista com Barbosa, que é negro.
Um site que promove a presidente Dilma Rousseff na internet desde 2008 virou fonte de constrangimento para o Palácio do Planalto nos últimos dias, ao associar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à imagem de um macaco.
A associação foi feita há uma semana pelo Blog da Dilma para ilustrar um artigo do ex-deputado federal pelo PT Luiz Eduardo Greenhalgh sobre o julgamento do mensalão. A ilustração era composta por um macaco sorridente em primeiro plano, Barbosa ao fundo e uma legenda: “Ainda vai Barbosinha? kkkkk”.
O episódio foi criticado nas redes sociais por pessoas que consideraram a associação racista com Barbosa, que é negro. Após cinco dias no ar, a imagem foi substituída por uma foto do próprio Greenhalgh e o site divulgou um texto intitulado “Racismo não”.
Assinado pela enfermeira Jussara Seixas, uma das editoras do site, o artigo não fez referências à ilustração, mas soou como resposta à controvérsia nas redes sociais. “Racismo, preconceito e intolerância são o câncer da humanidade”, escreveu Jussara.
O governo procurou ficar longe da confusão. “O único blog vinculado com a presidenta Dilma ou com a Presidência da República é o Blog do Planalto, administrado pela Secretaria de Imprensa da Secom”, disse o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann.
Nos bastidores, interlocutores da presidente afirmam que a relação do Palácio do Planalto com blogs de simpatizantes do PT é delicada. Para eles, o governo não tem como impor restrições a sites de militantes petistas que ajudam a mobilizar as bases do partido nos períodos eleitorais.
Criado em 2008, antes da eleição da presidente, o Blog da Dilma reproduz artigos e vídeos publicados antes em outros sites. Ele se intitula “o maior portal da Dilma Rousseff na internet”, tem perfil no Facebook, canal no YouTube e conta no Twitter para divulgar textos sempre elogiosos à presidente.
O funcionário público Daniel Bezerra, editor responsável do blog, disse que a substituição da foto foi uma medida tomada para “acabar logo com a polêmica”. “Não foi racismo. Utilizamos esse banner do macaquinho há muito tempo. É uma piada. Em Fortaleza, onde moro, macaco é sinônimo de alegria”, afirmou à Folha.
Ele disse que a mesma imagem foi associada antes ao ex-governador José Serra (PSDB), à ex-senadora Marina Silva e ao próprio Joaquim Barbosa sem despertar críticas nas redes sociais.
Segundo Bezerra, o site é mantido com ajuda de 56 colaboradores e não recebe dinheiro de partidos políticos. “Os custos são pequenos e, quando aparecem, dividimos as contas entre a gente com cotas que vão de R$ 100 a R$ 300 por pessoa”, disse Bezerra.
Funcionário da Câmara Municipal de Fortaleza, o editor do Blog da Dilma afirmou que nem ele nem Jussara Seixas são ligados a partidos políticos.
A assessoria do STF afirmou que o ministro Joaquim Barbosa “tomou conhecimento do ocorrido”, mas “não havia informações sobre providências a serem tomadas ou comentários sobre o tema”.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Secretaria Municipal de Educação em Amargosa lança o Projeto “Família, Patrimônio da Humanidade”,
 O dia da Família na Escola.

A equipe da Secretaria de Educação de Amargosa, apresentou nesta segunda-feira (23), o projeto que trás como tema: “Família, Patrimônio da Humanidade”. 
O projeto faz parte das atividades em comemoração ao dia da família na escola, que acontecerá na rede municipal de ensino de Amargosa no mês de outubro. O Dia da Família na Escola é uma atividade que tem como objetivo promover interação entre alunos, familiares e educadores pensando de forma participativa na melhoria da qualidade do ensino. Com informações de ASCOM PMA.
65 LIVROS  GRÁTIS; Foucault, Deleuze e Ranière
Download: 65 obras de Foucault, Deleuze e Ranière
O Arquivo Cronos disponibilizou para download, através do Google Drive e do Torrent, 10 obras de *Jacques Rancière, 23 obras de *Gilles Deleuze e 32 obras de *Michel Foucalt. No final da publicação está a relação com os nomes das obras disponíveis.

Para baixar através do Google Drive clique:

Para baixar através do Torrent, clique:


*Jacques Rancière . Nascido em 1940, Jacques Rancière é professor emérito do Departamento de Filosofia da Universidade de Paris VIII. A sua escrita tem-se manifestado principalmente nas áreas da história, da filosofia, da estética e da política. Autor, entre outras obras, de: La Nuit des prolétaires (1981), La Mésentente. Politique et philosophie (1995), Aux bords du politique (1998) e Le Partage du sensible. Esthétique et politique (2000). O Ódio à Democracia é o seu primeiro livro traduzido em Portugal.


*Gilles Deleuze. O filósofo Gilles Deleuze nasceu em Paris em 18 de janeiro de 1925. Frequentou o Liceu Carnot e formou-se em Filosofia na Universidade de Paris I (Sorbonne), em 1948. Lecionou no ensino secundário até 1957, quando tornou-se professor de História da Filosofia na Sorbonne. Entre 1960 e 1964 foi pesquisador do CNRS, tendo sido depois professor em Lyon (1964-1969) e na Universidade de Paris VIII, Vincennes (1969-1987). Escreveu diversos livros que dialogam com o legado de Kant, Bergson, Nietzsche, Espinosa e Hume; o primeiro deles, Empirismo e subjetividade, foi lançado em 1953. Durante seu período de docência em Vincennes, em 1969, Deleuze conheceu o psicanalista Félix Guattari, com quem escreveu uma série de livros fundamentais, como O anti-Édipo (1972) e Mil platôs (1980). Seu último livro, Crítica e clínica, uma coletânea de ensaios sobre literatura e filosofia, foi publicado em 1993. Morreu em 4 de novembro de 1995, em Paris.

*Michel Foucault. (1926-1984) foi um filosofo Francês, um dos maiores pensadores contemporâneos. Possui grande influência junto ao meio intelectual no ocidente.
Michel Foucault nasceu em Poitiers, uma pequena cidade francesa. Diplomou-se em psicologia e filosofia. Ensinou filosofia em Universidades francesas e obteve a cátedra com o tema "história dos sistemas de pensamento" no Collège de France.
Aos 28 anos, publicou o seu primeiro livro, "Doença mental e personalidade", (1954). Mas o seu grande clássico foi “História da Loucura na Idade Média” (1961), escrito para a obtenção de seu doutorado na Sorbonne. Nessa última obra, Foucault analisou o desprezo que as pessoas tinham no século 19 pelos doentes mentais. Publicou ainda: “Nascimento da Clínica”, (1966), “As Palavras e as Coisas” e “Arqueologia do Saber “(1969). Ainda deixou inacabado o livro “História da Sexualidade”.
Nos anos 60, Foucault estava incluso no rol dos pensadores estruturalistas, como Claude Lévi-Strauss, Roland Barthes e Jacques Derrida, embora alguns autores não o considerem parte daquela escola de pensamento.
Michel Foucault acreditava que a prisão, mesmo que fosse exercida por meios legais, era uma forma de controle dominação burguesa no intuito de fragilizar os meios de cooperação e a solidariedade do proletariado. O filósofo ainda criticava a psiquiatria e psicanálise tradicionais, no seu modo de ver, instrumentos de controle e dominação ideológica.
Foucault morreu vítima de AIDS, em Paris, no ano de 1984.

Relação das obras disponíveis:
DELEUZE, G. A Filosofia Crítica de Kant
DELEUZE, G. A Ilha Deserta e outros textos
DELEUZE, G. A imagem-tempo, Cinema, vol. 2
DELEUZE, G. Bergsonismo
DELEUZE, G. Conversações
DELEUZE, G. Crítica e Clínica
DELEUZE, G. Derrames-entre el capitalismo y la esquizofrenia [espanhol]
DELEUZE, G. Diferenca e repetição
DELEUZE, G. Empirismo e Subjetividade
DELEUZE, G. Espinosa e o Problema da Expressão
DELEUZE, G. Espinoza - filosofia prática
DELEUZE, G. Foucault
DELEUZE, G. Kafka - Por Uma Literatura Menor
DELEUZE, G. Lógica do Sentido
DELEUZE, G. Nietzsche e a Filosofia
DELEUZE, G; GUATARRI, F. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia v.4
DELEUZE, G; GUATARRI, F. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia v.5
DELEUZE, G; GUATTARI, F. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia, vol. 3
DELEUZE, G; GUATTARI, F. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia, vol. 2
DELEUZE, G; GUATTARI, F. O anti-édipo - capitalismo e esquizofrenia, vol. 1
DELEUZE, G; GUATTARI, F. O que é Filosofia
DELEUZE, G; PARNET, C. Diálogos
DELEUZE, G; SILVA, T. Guia de leitura de 'Diferença e repetição'

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito [escaneada]
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito [transcrita]
FOUCAULT, M. A Linguagem ao Infinito
FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso
FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas
FOUCAULT, M. A vida dos homens infames
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas [escaneada]
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas [transcrito]
FOUCAULT, M. Do governo do vivos
FOUCAULT, M. Doença Mental e Psicologia
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade
FOUCAULT, M. Estética - literatura e pintura, música e cinema [Ditos & Escritos III]
FOUCAULT, M. Estratégia - Poder-Saber [Ditos & Escritos, vol. IV]
FOUCAULT, M. Estruturalismo e pós-estruturalismo
FOUCAULT, M. Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe...
FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica
FOUCAULT, M. História da sexualidade I - vontade de saber
FOUCAULT, M. História da sexualidade II - o uso dos prazeres
FOUCAULT, M. História da sexualidade III - o cuidado de si
FOUCAULT, M. Isto não é um cachimbo
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder
FOUCAULT, M. Nascimento da Biopolítica
FOUCAULT, M. Nietzsche, Freud e Marx
FOUCAULT, M. O Governo de Si e dos Outros
FOUCAULT, M. O Nascimento da Clínica
FOUCAULT, M. O que é um autor
FOUCAULT, M. Os Anormais
FOUCAULT, M. Segurança, território, população
FOUCAULT, M. Verdade e subjetividade
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir
FOUCAULT, M; CHOMSKY, N. La Naturaleza Humana

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível - estética e política
RANCIÈRE, J. De uma imagem à outra... Deleuze e as eras do cinema
RANCIÈRE, J. Ética, estética e política. In Revista Urdimento
RANCIÈRE, J. La palabra muda - ensayo sobre las contradicciones de la literatura
RANCIÈRE, J. Literatura impensável. in Políticas da Escrita
RANCIÈRE, J. O conceito de anacronismo
RANCIÈRE, J. O Desentendimento - Política e Filosofia
RANCIÈRE, J. O Inconsciente Estético
RANCIÈRE, J. O mestre ignorante - cinco lições sobre a emancipação intelectual
RANCIÈRE, J. Paradoxos da arte política




segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Maior financiador de campanha dos governos Lula-Dilma vem tornando-se sinônimo de sonegação, cartel e carnes com vermes
Como o maior frigorífico do setor de carne bovina do mundo, a Friboi tornou-se dona de uma avalanche de denuncias: tais como sonegação, cartel e carnes com vermes.
Empresa muito ligada ao ex Presidente Lula e a atual Presidente Dilma Rousseff, o Grupo Friboi deu um salto quântico, tornando-se o maior e mais poderoso frigorífico do mundo. A Friboi, durante os últimos anos, foi comprando toda a sua concorrência ou quebrando-as, transformando-se numa espécie de Grupo EBX do ramo da carne para o PT.
Sendo a maior financiadora da campanha de Lula e Dilma, chegou a doar a vultuosa quantia de mais de 40 milhões de reais à campanha petista, nas últimas eleições.
Depois da quebra de Eike Batista, Grupo Friboi é o próximo da fila
Presidente Dilma Roussef, com medo de mais informação negativa, está de olho na JBS. Governo quer impedir que efeito Eike se repita na empresa de Goiás.
Não é apenas o resultado da pesquisa Serpes/O Popular que tem desestimulado o empresário Júnior do Friboi (PMDB). Após a onda de quebradeira das empresas de Eike Batista, o Governo Federal está de olho nos passos do grupo, o JBS, do pré-candidato goiano.
Conforme fontes no Planalto, a presidenta Dilma Rousseff (PT), com medo de mais desgastes, teria orientado que agentes públicos fiquem atentos aos movimentos do grupo JBS. Em todo país, existem hoje pelo menos 30 promotores de Justiça se debruçando sobre questões legais do grupo.
Depois que foram divulgados áudios de conversas em que José Batista Júnior, então dono do Friboi, relata como sua empresa e outras três (Independência, Mataboi e Bertin) agem para controlar o preço da arroba do boi em pelo menos cinco Estados no país.
O JBS caiu na mira de vários órgãos fiscalizadores de que usa gado de fazendas que utilizam trabalho escravo, investigações quanto à sonegação de impostos e monopólio de mercado. No começo do ano, Joesley Batista, irmão de Júnior, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por sonegar R$ 10 milhões em dois anos.**
Nem mesmo com o garoto propaganda e ator Global, Tony Ramos dizendo e propagando a qualidade de "primeiro mundo" da carne Friboi, o produto conseguiu escapar de uma ou outra de denuncia sobre a falta de higienização no interior da embalagem, dessa vez foram encontrados vermes no produto.

ARTICULAÇÃO
A OGX, a mega empresa que Eike se gabava nas rodas políticas e empresariais, quebrou. Suas ações valem hoje centavos. Como a JBS, ela tem recursos públicos investidos, caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A articulação em defesa de Eike e JBS se cruza: Lula, quando presidente, teria garantido aos dois inúmeros benefícios. Não se sabe o que o presidente teria em troca. Uma das recomendações foi de que a JBS empregasse Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central na gestão de Lula, mas que ficou sem função com Dilma. Meirelles também não tem uma função específica ou tradicional na empresa, conforme noticiou a revista “Exame”, mas mesmo assim é bem remunerado para dizer que presta consultorias ao grupo.
O BNDES já perdeu R$ 359 milhões com as empresas de Eike. Por isso, no mercado, já existe uma onda de boatos de que a JBS estaria no mesmo caminho. Espalham pela internet informações de que a empresa teria dificuldades financeiras. Daí as propagandas com Tony Ramos em excesso e o uso da imagem de Henrique Meirelles.
Dilma teria juntado o quebra cabeça e informado a um grupo dentro do Planalto seu receio. Não quer ser pega de surpresa por mais nada.

por Fabiano Portilho site I9
 Pais de alunos se reúnem para pagar salário de funcionários terceirizados pelo Estado BA


Uma reunião entre pais, alunos, professores e funcionários do colégio estadual Raphael Serravale em Salvador BA, será realizada nesta segunda-feira (23), às 14h, para discutir a situação dos mais de 20 funcionários terceirizados de limpeza do estabelecimento que estão sem receber os salários. A pauta tem a ideia de arrecadar dinheiro para viabilizar o pagamentos dos salários atrasados dos servidores. Segundo Antonio Daltro Moura, da Associação de Pais e Alunos da Rede Pública, a proposta é que cada um dos pais dos 10 mil alunos contribua com a quantia de R$ 1,00 assegurando assim a sobrevivência dos servidores.

Informações Metro 

domingo, 22 de setembro de 2013

39 obras de Hannah Arendt, Adorno, Benjamin e Habermas disponíveis para download
39 obras de Hannah Arendt, Adorno, Benjamin, Habermas e  disponíveis para download

Hannah Arendt. Nascida em Hannover, na Alemanha, em 14 de outubro de 1906, de origem judaica, foi batizada como Johanna Arendt. Tendo perdido o pai com sete anos incompletos, mostrou-se precoce ao tentar consolar sua mãe, Martha Arendt: "Pense - isso acontece com muitas mulheres", teria dito a menina, para espanto da viúva. Recebeu da mãe, que tinha simpatia por ideias da social-democracia, uma educação marcadamente liberal. Ainda na adolescência, teve contato com a obra de Kant. Aos dezessete anos, abandonou a escola por questões disciplinares. Transferiu-se para Berlim, onde estudou teologia e a filosofia do dinamarquês Soren Kierkegaard. Em 1924, passou a frequentar a universidade de Marburg. Ali permaneceu um ano, durante o qual assistiu aulas de Filosofia com Martin Heidegger - com quem manteve, em seguida, um relacionamento amoroso complicado - e Nicolai Hartmann; teologia protestante com Rudolf Bultmann; e grego. Arendt formou-se em Filosofia em Heidelberg.
Em 1929, época da recessão mundial provocada pela quebra da Bolsa de Nova York, Arendt mudouse para Berlim, com uma bolsa de estudos. Com a ascensão do nazismo ao poder, em 1933, ela foi para a capital francesa, onde conheceu grandes intelectuais, a exemplo do filósofo e escritor Walter Benjamin. Na ocasião, trabalhou como secretária da baronesa Rotschild, de uma tradicional família de banqueiros.
Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o governo da França cooperou com os invasores alemães, a judia Hannah foi mandada a um campo de concentração, como "estrangeira suspeita". Todavia, conseguiu fugir para Nova York, onde chegou em 1941.
Exilada e apátrida (perdeu a nacionalidade alemã), permaneceu dez anos sem direitos políticos, obtendo a cidadania estadunidense em 1951. Nos Estados Unidos, Hannah trabalhou em várias organizações judaicas e editoras, como a Schoken Books, tendo escrito também para o periódico Weekly Aufba. Naquele país, ela desenvolveu efetivamente sua carreira acadêmica, contratada em 1963 pela Universidade de Chicago. No ano seguinte, entraria para a American Academy of Arts and Letters. Em Chicago, Arendt foi professora até 1967, quando se transferiu para Nova York, dando aulas na New School of Social Research. Faleceu em 4 de dezembro de 1975.
***
Este renomado intelectual alemão, Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno, nascido em Frankfurt, no dia 11 de setembro de 1903, formou-se em filosofia, sociologia, psicologia, e tornou-se também musicólogo e compositor, graduando-se na Universidade de Frankfurt. Posteriormente fundou, ao lado de Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse e Jürgen Habermas, entre outros, a célebre Escola de Frankfurt.
Seu pai, Oscar Alexander Wiesengrund, era um alemão de procedência judaica, porém convertido à religião protestante, enquanto sua mãe, a italiana Maria Bárbara Calvelli-Adorno, dedicava-se à música erudita e professava o catolicismo. Mais tarde o filho adota o sobrenome materno, passando a ser conhecido como Theodor W. Adorno.
Sua formação musical foi, em parte, realizada com sua meia-irmã pelo lado de mãe, Agathe, primorosa pianista. Além de se sobressair nos estudos desenvolvidos no Kaiser-Wilhelm-Gymnasium, freqüentou um curso particular com o compositor Bernhard Sekles e tornou-se especialista no filósofo Immanuel Kant, graças às aulas oferecidas por seu camarada Siegfried Kracauer, um ‘expert’ na Sociologia do Conhecimento.
O empenho intelectual de Adorno o levou a defender, já em 1924, sua tese sobre a fenomenologia de Edmund Husserl. Antes mesmo de se formar ele se torna amigo de Walter Benjamin e de Max Horkheimer, seus futuros companheiros de militância intelectual e política. Sua trajetória intelectual tem início em 1933, quando lança sua tese sobre Kierkegaard. Outro contato importante no universo filosófico é com o principiante Lukács, em 1925. As primeiras publicações deste filósofo alemão – A Teoria do Romance e História e Consciência de Classe -, mais tarde rejeitadas por ele, para completa desilusão de Adorno, influenciam profundamente sua produção acadêmica, sustentando seus ideais e os rumos de sua mente brilhante. Benjamin também deixa marcas fundamentais no pensamento adorniano, que se identifica plenamente com os conceitos desenvolvidos pelo amigo.
Futuro crítico contundente dos meios de comunicação de massa, ele percebe, nos seus anos de exílio nos Estados Unidos, serem eles peças essenciais da engrenagem que alicerça a indústria cultural. Esta criação do Capitalismo molda a mentalidade dos que a ela aderem inconscientemente, semeando o conformismo e a resignação na população que se encontra inerte diante de um sistema implacável que desfigura a essência do ser.
Adorno foi mais um dos adeptos da Escola de Frankfurt que, durante o processo de nazificação da Alemanha, foi obrigado a se refugiar na América, por ser de ascendência judaica e também por sua vocação para o socialismo. Depois de uma passagem pela Suíça, ele atendeu a um convite de Horkheimer para trabalhar na Universidade de Princeton. Sua impressão sobre os Estados Unidos não foi das melhores. Sofisticado intelectual europeu, incomodou-o profundamente o ar de uniformização presente em tudo, a despeito dos conceitos norte-americanos de individualidade e do cultivo das diferenças.
Este universo regido pelos interesses, pelo lucro e pelas conveniências o levou a uma reflexão mais atenta sobre a massificação da cultura. Inclinado a compreender esse paradoxo americano, ele estuda a fundo a mídia dos EUA, e descobre sob a aparente liberdade apregoada pelo ‘American Way of Life’, uma ideologia padronizada que a tudo perpassa, com a intenção de sujeitar a massa apática, induzindo-a ao consumismo e à submissão ao sistema.
Com o término da Segunda Guerra, Adorno professa a volta do Instituto de Pesquisa Social para Frankfurt, juntamente com seus membros. Após a aposentadoria de Horkheimer, Adorno assume sua diretoria, na década de 50. Pouco antes de sua morte, em 6 de agosto de 1969, ele assumiu uma posição controvertida diante dos rebeldes do movimento estudantil que, em 31 de janeiro deste mesmo ano, pretendiam suspender sua aula para darem seqüência aos protestos que se espalhavam pelas ruas da Europa. Surpreendentemente ele recorreu á polícia para reprimir as manifestações, o que causou um mal-estar entre ele e os estudantes, além de o contrapor ao seu antigo companheiro, Marcuse, que se aliara aos alunos nos movimentos que se alastravam pelo continente europeu. Adorno parte sentindo-se aviltado pelos adeptos de uma esquerda para ele considerada ultra-radical.
*** 
Walter Benjamin
Walter Benedix Schönflies Benjamin nasceu no seio de uma família judaica, filho de Emil Benjamin e Paula Schönflies Benjamin, comerciantes. Na adolescência, participou do Movimento da Juventude Livre Alemã, de tendência socialista.
Em 1915, conhece o filósofo e historiador Gerschom Gerhard Scholem, de quem se torna grande amigo.
Após estudar filosofia na Universidade Freiburg im Breisgau, doutorou-se pela Universidade Bern, em 1919, com a tese O conceito de crítica de arte no romantismo alemão.
Com a ascensão do nazismo ao poder, Benjamin, já balado por dificuldades materiais, exilou-se em Paris, em 1935.
Com a invasão da França pelos alemães, em 1940, juntou-se a um grupo de refugiados que tentava a fuga pelos Pireneus. Detido na fronteira pela polícia espanhola, que ameaçou entregar o grupo à Gestapo, Benjamin suicidou-se. No dia seguinte, contudo, as autoridades permitiram a passagem do grupo.
Crítico de idéias e fatos
Walter Benjamin é considerado um dos mais importantes pensadores modernos. Em vida, seus escritos não alcançaram repercussão, embora ele já fosse respeitado em alguns círculos, conseguindo o estímulo decisivo de filósofos como Ernst Bloch e T. W. Adorno.

Adorno, aliás, responsável pela edição póstuma das obras de Benjamin, considerou-o antes de tudo como um filósofo que teria tentado subtrair-se ao pensamento classificatório, filosofando contra a filosofia.
O que mais interessa na obra crítica de Benjamin é a abordagem de temas concretos da literatura, da arte, das técnicas, da vida social, etc., sem abandono do rigor conceitual. Benjamin é, por isso, além de filósofo, um crítico de ideias e fatos.
Os escritos de Benjamin ficaram esparsos em periódicos e só três livros foram por ele publicados em vida. Além de sua tese de doutoramento, publicou uma tese reabilitando o barroco alemão (Origem da tragédia alemã) e um volume de ensaios e reflexões (Rua de mão única), ambos em 1928.
Entre seus ensaios destacam-se "As afinidades eletivas de Goethe", "Sobre alguns temas em Baudelaire", "Teses sobre filosofia da história", "Paris, capital do século 19" e "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica".
*** 
Jürgen Habermas. Um dos mais importantes filósofos alemães do século XX, nasceu em Gummersbach, a 18 de Junho de 1929. Fez cursos de filosofia, história e literatura, interessou-se pela psicologia e economia (Universidades de de Gotingen- com Nicolai Harttman-, de Zurique e de Bona). Em 1954 doutorou-se em filosofia na universidade de Bona. Estudou com Adorno e foi assistente no Instituto de Investigação Social de Frankfurt am Main (1956-1959). Em 1961 obtém licença para ensinar (Universidade de Marburg) e, em seguida, é nomeado professor extraordinário de filosofia da Universidade de Heidelberg (1961-1964), onde ensinava  Hans Geor Gadamer. Foi nomeado depois professor titular de filosofia e sociologia da Universidade de Frankfurt am Main (1964-1971). Desde 1971 é co-director do Instituto Max Plank para a Investigação das Condições de Vida do Mundo Técnico-Científico, em Starnberg.
Habermas foi durante os anos 60 um dos principais teóricos e depois crítico do movimento estudantil. É considerado um dos últimos representantes da escola de Frankfurt.
Apesar da enorme complexidade do pensamento de Habermas, é possível descobrir algumas constantes:
1. Ao longo da sua vastíssima obra, tem procurado de criar uma  teoria crítica social assente numa teoria da sociedade
2. Assumindo-se como um dos defensores da modernidade, procura igualmente criar uma teoria da razão que inclua teoria e prática, o mesmo é dizer, uma teoria que seja ao mesmo tempo justificativa e explicativa.
3.A noção de interesse é nuclear no seu pensamento. Habermas parte do pressuposto que todo o conhecimento é induzido ou dirigido por interesses. Mas ao contrário das Karl Marx não o reduz o conhecimento à esfera da produção, onde seria convertido em ideologia. Nem reduz os conflitos de interesses à luta de classes. A sua noção de interesse é muito ampla. Os interesses surgem de problemas que a humanidade enfrenta e a que tem que dar resposta. Os interesses  são estruturados por processos de aprendizagem e compreensão mútua. É neste contexto que Habermas afirma o princípio da racionalidade dos interesses. Distingue três grandes tipos de interesses, segundo um hierarquia algo peculiar: a)técnicos; b) comunicativos; c) emancipatórios.
Os interesses técnicos surgem do desejo de domínio e controlo da natureza. Tratam-se de interesses técnicos na medida em que a tecnologia se apoia ou está ligada à ciência. Todo o conhecimento científico enquadra-se nesta esfera de interesses. 
Os interesses comunicativos levam os membros duma sociedade a entenderem-se (e às vezes a não entenderem-se) com outros membros da mesma da mesma comunidade, o que origina entendimentos e desentendimentos entre as várias comunidades. Nesta esfera de interesses estão as chamadas ciências do espírito (ciências humanísticas, culturais, etc).
 Os interesses emancipatórios ou libertadores estão ligados à auto-reflexão que permite estabelecer modos de comunicação entre os homens tornando razoáveis as suas interpretações. Estes interesses estão ligados à reflexão, às ciências críticas (teorias sociais), e pelo menos em parte, ao pensamento filosófico. Esta auto-reflexão pode converter-se numa ciência, como ocorre com a psicanálise e a crítica das ideologias, mas uma ciência que é capaz transformar as outras ciências. O interesse  emancipatório resulta de ser um interesse justificador, explicativo enquanto justificador.
4.A auto-reflexão individual é inseparável da educação social, e ambas são aspectos de emancipação social e humana. As decisões (práticas) são encaradas como actos racionais, onde não é possível separar a teoria da prática.
5. Todo o seu pensamento aponta, assim, para uma auto-reflexão do espécie humana, cuja história natural nos vai dando conta dos níveis de racionalidade que a mesma atinge.


sábado, 21 de setembro de 2013

AMARGOSA: O QUE É CASO DE POLICIA  NA UFRB-CFP?

 
Aqui  fonte da matéria em questão
Após uma reunião na Delegacia em Amargosa, entre o Profº diretor do CFP-UFRB e a Delegada de Policia local se tornar publica pelo site Amargosa Noticias, o Profº de Filosofia, também lotado no CFP, Ricardo Henrique Andrade publicou uma nota em seu perfil pessoal no facebook, produzindo alguns questionamentos sobre o motivo da reunião. Acompanhe!

"Bom seria se o motivo dessa reunião fosse o desaparecimento misterioso do professor Wilson Correia, mas me parece que a possibilidade de morte de um servidor público não preocupou o suficiente a direção do Centro para motivar uma visita dessas (se algo nesse sentido foi feito, não se tornou público - sobre o sumiço do nosso colega não ouço nada mais que o silêncio);" 
O Profº de Filosofia  Wilson Correia atuava no CFP-UFRB, ele está desaparecido desde novembro de 2012. O nome  do professor  Wilson, segundo informações de membros da comunidade academia do CFP, estava em processo de exoneração  do cargo de professor da UFRB, por "abandono de serviço". Até esta data nunca ocorreu um posicionamento oficial da direção da UFRB sobre seu desaparecimento do Profº.
Na plataforma Lattes o Currículo Lattes do Professor ainda consta o seguinte registro; Wilson Francisco Correia "É professor Adjunto na UFRB-CFP, em Amargosa BA

Veja ABAIXO a Nota do Profº Ricardo Andrade na Integra

"Papelão ... 

Vejamos o que, segundo a matéria, foi o motivo desta reunião entre o Diretor do CFP e a Delegada da cidade de Amargosa:

1) "a parceria da UFRB e a Polícia Civil no projeto "Sua denúncia é segura" (sic). Mas o que é isso? Um Centro de Formação de Professores numa parceria com a polícia judiciária para um serviço de denúncia? Isso parece situar-se, precisamente, entre o insólito e o ridículo; bem, mas não vamos antecipar nosso juízo até saber qual é mesmo o papel da Instituição Federal em que atuo num trabalho de denúncia polícia ... espero que exista um bom motivo, caso contrário essa cooperação se mostra incompatível com a natureza da nossa missão e merece o repúdio de toda comunidade acadêmica;

2) "a segurança em torno do Centro de Formação de Professores" (sic, sic). Isso não seria assunto para ser tratado com a Polícia Militar (entendo a expressão "em torno" como os arredores da Universidade), que é ostensiva, e deveria sim, na medida das suas possibilidades, contribuir com a segurança dos estudantes na ladeira mal iluminada e deserta que o único acesso ao CFP? 

3) "Foram acordados parcerias também para realização de palestras no intuito de alertar os estudantes para o uso das drogas" (sic, sic, sic)... Bem, isto me parece algo mais do que patético! Compreenderia se o pessoal da polícia fosse convidado a compartilhar suas perspectivas em algum evento sobre o tema (das drogas ou da lei Maria da Penha), mas solicitar palestras da polícia - que é um órgão de repressão - sobre drogas quando temos na UFRB professores que pesquisam o assunto com relevantes trabalhos científicos publicados é, no mínimo, um papelão. Palestras desse tipo já não funcionariam com adolescentes reprimidos, como poderiam funcionar com estudantes universitários? "

Na minha opinião o Diretor do nosso Centro de Formação de Professores-UFRB precisa aprender a se situar em torno dessas questões, estudá-las, informar-se mais, para quem sabe assim compreender melhor qual deveria ser o papel de um centro universitário que se propõe a formar educadores. Assim, quiçá, entrasse em sua cabeça que antes de ser assunto de polícia, a droga é uma questão social, de saúde, de cultura e de educação ...



P.S. Bom seria se o motivo dessa reunião fosse o desaparecimento misterioso do professor Wilson Correia, mas me parece que a possibilidade de morte de um servidor público não preocupou o suficiente a direção do Centro para motivar uma visita dessas (se algo nesse sentido foi feito, não se tornou público - sobre o sumiço do nosso colega nada ouço nada mais que o silêncio);"

Profº Ricardo Henrique Andrade 




CURTA!