sexta-feira, 29 de abril de 2016

Lula e Renan, a vanguarda da democracia
Renan Calheiros afirmou recentemente que Lula está preocupado com o futuro político do Brasil. Santa hipocrisia! Os fatos comprovam que o ex-presidente demonstra verdadeiro escárnio pelo Estado Democrático de Direito. Lula representa o que há de mais espúrio e retrógrado na política brasileira, haja vista, a sua abissal ligação com o “incorruptível” Renan Calheiros. Lula e Renan tentarão de todas as formas barrar o impeachment no Senado. Felizmente, para o Brasil, eles serão derrotados.

(O Quarto Antagonista)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Brasil, o “anão diplomático” por Tosta Neto
No início da década de 1990, com a desagregação da União Soviética, especulou-se que a ordem bipolar cederia espaço à monopolização do mundo pelos Estados Unidos. A especulação supracitada foi extirpada pelos fatos e a globalização avançou de forma avassaladora. A queda do bloco socialista promoveu a integração do chamado “Segundo Mundo” à “Aldeia Global”, fortalecendo o volume de transações comerciais. A economia de mercado passou a imperar, além da guinada de internacionalização da produção, esta última, acoplada ao estabelecimento de filiais das multinacionais em países com vasta mão de obra barata e significativa oferta de matéria-prima, cuja China é o exemplo mais emblemático.
A economia mundial vem crescendo nos últimos anos, crescimento alicerçado por índices de superávit dos Estados Unidos, China, Japão e Tigres Asiáticos. Ciente desta vigorosa matriz econômica, Barack Obama já sinaliza a formação de um bloco comercial que englobe os países citados, entre outros banhados pelo Pacífico. Na época das Grandes Navegações, houve um deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico, em tempos hodiernos, do Atlântico para o Pacífico.
Apesar de não ser banhado pelo Pacífico, o Brasil poderia articular uma possível participação no bloco mencionado, todavia, até o momento, a presidente Dilma se mostra indiferente, indiferença explicada também pela sua preocupação pessoal em se manter na presidência. O governo brasileiro não teve a perspicácia de encarar a integração neste bloco como um meio que contribua com a volta do crescimento econômico. Na derradeira década, o Brasil fez alianças com países pouco representativos na conjuntura econômica mundial, haja vista, as parcerias com Cuba, Venezuela, Equador e Bolívia, este último, nacionalizou empresas de gás da Petrobras, desapropriação que contou com a omissão e a covardia do governo brasileiro. O Brasil se apequenou no tabuleiro mundial, preferindo assumir a posição de peão.
A vitória da oposição venezuelana nas eleições legislativas e o advento de Mauricio Macri à presidência na Argentina, apontam o enfraquecimento do populismo caudilhista na América do Sul. O governo petista ainda insiste num populismo retrógrado dito de esquerda, que ocasionou uma verdadeira bagunça nas contas públicas. O Brasil perdeu a credibilidade fiscal e o selo de “bom pagador” foi retirado pelas agências internacionais de classificação de risco, fatores que afugentam os investidores. A economista formada pela UFRS, Dilma Rousseff, não aprendera um preceito básico da economia: os gastos não devem ser maiores que as receitas. A política fiscal do governo Dilma é um desastre. Ademais, por coadunar piamente com o falido populismo caudilhista, o Brasil está perdendo o papel de líder político na América do Sul, vazio que será ocupado pela Argentina de Macri. Não esqueçamos a recente visita de Obama no nosso hermano vizinho.
O Brasil é Grande, “Gigante pela própria natureza”, a 7ª economia do mundo, o 5º em território e o 5º em população, mas na geopolítica mundial, apresenta-se como figurante. Das últimas frases que li, aquela que mais me chamou a atenção pela precisão conceitual e originalidade, foi uma frase proferida pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor: “o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático”. Esta afirmação poderia ser elevada à categoria de aforismo nietzschiano. A política externa da Dilma é pífia, fazendo jus à condição de anão diplomático. Graças a tamanha felicidade na definição sobre o Brasil, o porta-voz israelense deveria ganhar o título de Doutor Honoris Causa. Indubitavelmente, a “presidenta mosquita” olvidou a importância da política externa no progresso nacional. Uma grande nação não pode relegar a diplomacia e o intercâmbio político-econômico com as grandes potências.


Tosta Neto, 27/04/2016
Temer define Henrique Meirelles para o ministério da Fazenda
Com a ressalva de que não divulgará a nova equipe até a decisão do Senado sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer admite que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o nome que tem para assumir o Ministério da Fazenda. Temer já encaminhou o desenho do que espera para os principais ministérios e os nomes que melhor se adaptam ao perfil que traçou para seu governo.
O enfoque na Fazenda será a execução de um ajuste fiscal gradual capaz de garantir a retomada da confiança, que impulsionará o crescimento. Meirelles se encaixa no diagnóstico feito ao vice-presidente pelo também ex-presidente do BC Armínio Fraga, de que o centro do problema da crise econômica do País é o desequilíbrio fiscal.
Em entrevista ao jornal O Globo, Temer admitiu que, se tivesse de assumir hoje a Presidência, o ministro da Fazenda seria Meirelles: "Fiquei muito bem impressionado com a conversa que tive com ele".
Meirelles tem defendido o que batizou de "ajuste completo". O acerto das contas deve ser parte de um plano de desenvolvimento econômico que, embora contracionista no curto prazo, vise ao crescimento ao fim do processo, com aumento da renda e do emprego. O ex-BC compartilha da visão de que a carga tributária atual é "pesada" demais.
Banco Central
A escolha do novo ministro da Fazenda será preponderante na definição do nome do futuro presidente do Banco Central. No entanto, o comando dos bancos públicos deve ser definido pelo próprio vice nas negociações da composição de apoio partidário para seu governo no Congresso.
A presidência da Caixa deve ficar com o PP. O nome mais cotado é o do ex-ministro da Integração Nacional do governo Dilma Gilberto Occhi, que é funcionário do banco.
O grupo de Temer já rediscute a junção de várias Pastas num superministério de infraestrutura. A avaliação é de que a união dos ministérios não deu certo no governo Collor, na década de 90, e não faria sentido repetir a receita agora.
Planejamento
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) é o mais cotado para o Planejamento. Ele terá papel fundamental na articulação das medidas com o Congresso, em especial na solução da "armadilha fiscal" que espera Temer caso assuma a Presidência. Para a Casa Civil, já está certo o nome de Eliseu Padilha (PMDB-RS).
O senador José Serra (PSDB-SP) tem poucas chances de ser nomeado para a Fazenda. Assessores de Temer tentam convencer o tucano a aceitar o Ministério da Educação. A resistência continua sendo de uma ala do PSDB que teme que um eventual bom desempenho de Serra no ministério o credencie como candidato do partido em 2018. O PSDB já tem dois presidenciáveis: o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Aloizio Mercadante quis comprar silêncio de delator do PT
Aloizio Mercadante, um dos ministros mais próximos da presidente Dilma Rousseff, tentou subornar o senador Delcídio do Amaral para que o ex-líder do PT não revelasse o que sabia para a força-tarefa da Lava Jato. O chefe da pasta de Educação ofereceu ajuda financeira a Delcídio para que ele não fechasse acordo de delação premiada, homologada ontem pelo Supremo Tribunal Federal.
Em duas conversas gravadas por um assessor de Delcídio, Mercadante se coloca à disposição para atuar junto aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do STF, Ricardo Lewandowski, para tentar tirar o senador da cadeia – à época da conversa, em dezembro de 2015, Delcídio estava preso justamente por ter sido gravado tentando comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, que também fechou acordo de delação premiada.
Nos diálogos com Eduardo Marzagão, o ministro pede para Delcídio ter calma e avaliar muito bem a conduta a tomar. Em seguida, sem falar em valores, oferece dinheiro ao petista. “A questão financeira e, especificamente, o pagamento de advogados poderia ser solucionado. Eu só to aqui pra ajudar. Veja o que que eu posso ajudar.”
Delcídio faz questão de ressaltar na sua delação que o ministro da Educação agiu como emissário da presidente. A proposta de compra do silêncio era ampla e irrestrita. Além de dinheiro e lobby em defesa do petista no Senado, Mercadante prometeu conversar com Lewandowski a fim de convencê-lo a acolher o pedido de relaxamento de prisão durante o recesso do Judiciário.
“Eu posso falar com ele pra ver se a gente encontra uma saída. Mas eu vou falar com o ministro no Supremo também”, fala, sugerindo que iria encontrar um segundo juiz da mais alta Corte do Judiciário.
Em nota, a assessoria do STF negou “qualquer tipo de conversa” de Lewandowski como foi citado na delação. “O ministro zela pela independência e pela imparcialidade do exercício da magistratura”, diz a nota.
Na segunda e mais incisiva conversa com Marzagão, Mercadante alega que seria necessário acabar de vez com os rumores sobre a possibilidade de Delcídio fechar uma delação. “Tem de tirar isso da pauta nesse momento. Precisa esfriar o assunto dele. Vão vir outros. Vai vir Andrade Gutierrez, não sei quem, não sei quem, o Zelada. Aí vai diminuindo. Precisa esfriar o caso dele”.

Outro lado

Em entrevista coletiva dada em março, Aloizio Mercadante negou ter tentado influenciar na decisão do senador Delcídio do Amaral de fazer uma delação premiada. Segundo o petista, o ato foi um “gesto pessoal de solidariedade”, e não do governo, tentando isentar Dilma. “A responsabilidade é só minha. A iniciativa foi minha”, afirmou aos jornalistas. Horas depois, a própria Dilma afirmou “repudiar com veemência e indignação a tentativa de envolvimento do seu nome na iniciativa pessoal do ministro”. Mercadante se agarrou a um trecho da conversa no qual diz não ter “nada a ver com a delação do Delcídio”. “Minha preocupação é zero. Não estou nem aí se vai delatar ou não. A decisão é dele”, disse na conversa gravada. O ministro disse estar disposto a dar esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República, ao Supremo e ao Congresso Nacional.

(Fonte: Último Segundo)
Ensaio de mulher de ministro do Turismo repercute na imprensa internacional
A ex-miss bumbum Milena Santos (nomeada em 2013 nos Estados Unidos) causou polêmica na última segunda (25) com fotos divulgadas em seu perfil no Facebook. Nos cliques, a modelo comemorou dentro do gabinete a posse do marido, Alessandro Teixeira, no cargo de ministro do Turismo. Anteriormente secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Teixeira assumiu o posto no lugar de Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Nas fotos em que aparece no gabinete de mãos dadas com Alessandro, Milena escreveu "Compartilhando com meus amigos meu primeiro dia de Primeira Dama do Ministério do Turismo do Brasil. Te amo meu amor, juntos somos mais fortes! Não é atoa [sic] que ao lado de um grande Homem, existe sempre uma linda e poderosa mulher". As imagens receberam comentários e repercussão negativa no Brasil, mas também repercutiu na imprensa internacional.
O argentino Clarín considerou o fato uma "pérolazinha noticiosa" que suspendeu por alguns momentos o clima tenso que há no país. O texto falava sobre o vestido ousado de Milena e das fotos feitas no gabinete do novo ministro. "Com um vestido branco que simulava algo de recatado, mas com um decote profundo que resultava perigoso, a senhora de Teixeira tirou várias fotografias com seu marido."
O espanhol El Mundo disse o seguinte: "Enquanto as redes sociais ardiam com as fotos tomadas no gabinete ministerial, eram divulgadas notícias que mancham a organização brasileira do maior evento esportivo do planeta: desde 2013, onze trabalhadores morreram enquanto trabalhavam nas obras dos Jogos".
A Fox News também destacou a notícia em seu website, informando que as fotos tiradas no gabinete do Ministério do Turismo geraram controvérsia. O site ABC, da Espanha, escreveu a seguinte manchete: "Milena Santos, a explosiva Miss Bumbim que fez balançar o governo Dilma Rousseff". Já o italiano Il Giornale destacou "O desafio quente de Milena Santos: eu sou a mais bela, duvida?"

(Fonte: MSN Notícias)

domingo, 24 de abril de 2016

Quanto custa manter a múmia de Lênin 'como se estivesse viva'
Quanto custa manter embalsamado o corpo do líder da Revolução Russa morto há mais de 90 anos?
O governo russo desembolsará neste ano 13 milhões de rublos (cerca de R$ 690 mil) para a conservação da múmia de Vladimir Lênin (1870-1924), cujo corpo embalsamado está em exposição em um mausoléu na Praça Vermelha de Moscou desde 1924.
O órgão público responsável pelo mausoléu divulgou na internet o gasto com o "trabalho biomédico de conservação do corpo de Vladimir Lênin para que pareça como se estivesse vivo", mas não revelou o nome da empresa que o realizou.
Cientistas russos já somam 92 anos conservando em bom estado o corpo do líder da Revolução Russa. E fazem isso com seguidas camadas de fluidos bioquímicos que mantêm o embalsamento.
Debate acirrado
O túmulo de Lênin atrai milhares de turistas de todos os países. Para muitos russos, o mausoléu simboliza os feitos da União Soviética.
Na Rússia, um debate recorrente opõe partidários e opositores da manutenção do corpo.
Uma enquete recente da internet, com participação de 8 mil pessoas, indicou que 62% apoiavam o enterro do líder, ideia que sempre foi rechaçada pelo Kremlin.
Segundo o subdiretor do Instituto Russo de Investigação de Plantas Medicinais e Aromáticas, Yuri Denisov-Nikolsky, a tecnologia que se aplicará agora tornará possível conservar a múmia por outros 100 anos, segundo a agência russa de notícias Interfax.
(Fonte: BBC)

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Sérgio Moro aparece na lista dos '100 mais influentes' da revista 'Time'
O juiz federal Sérgio Moro aparece na lista das "100 pessoas mais influentes" que a revista americana "Time" publica há 13 anos e que teve nova edição divulgada nesta quinta-feira (21). Ele está na categoria "Líderes", ao lado de nomes como Barack Obama, François Hollande, Angela Merkel, Vladimir Putin e Kim Jong Un.
Segundo o texto que descreve o juiz paranaense, ele é chamado de "Super Moro" e tem o nome cantado nas ruas "como se fosse uma estrela de futebol". "Mas Sergio Moro é apenas um juiz, embora um que trabalhe num escândalo de corrupção tão grande que poderia derrubar uma presidente -- e talvez mudar uma cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país."
"Moro tem sido acusado de ignorar o devido processo legal, e ele tem estado mais do que disposto a avaliar seus casos no tribunal da opinião pública. Mas a maioria dos brasileiros sente que suas táticas de 'cotovelos afiados' valem a pena por um país mais limpo", prossegue a descrição da "Time".
Recentemente, a revista “Fortune”, também dos EUA, apontou Moro como o "13º líder mais influente para transformar o mundo".
A lista da "Time" não tem ordem definida. Além de Moro e dos líderes citados anteriormente, ela inclui outras figuras internacionais de peso, como Mark Zuckerberg, Usain Bolt, Leonardo DiCaprio, Papa Francisco.


(Fonte: G1)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Mulher de João Santana afirma que Mantega intermediou caixa 2 em 2014, diz jornal
Em tratativas para fechar um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, a mulher do marqueteiro do PT João Santana, Mônica Moura, já prestou depoimento em que afirma que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega intermediou pagamento de caixa 2 para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014. As informações são do jornal O Globo. O casal foi preso na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé. Monica Moura ainda não formalizou o acordo.
A mulher de João Santana cuidava da parte financeira da Polis Propaganda e Marketing, empresa que fez as campanhas da presidente Dilma em 2010 e 2014. O casal é acusado de receber de 7,5 milhões da Odebrecht e do operador de propinas Zwi Skornicki por meio de uma offshore no Panamá, a Shellbill Finance. O Ministério Público Federal já denunciou a dupla pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
De acordo com o jornal, Mônica afirmou a procuradores federais em Brasília que Mantega se reuniu com ela e indicou repetidas vezes executivos de empresas que deveriam ser procurados por ela para fazer pagamentos. Os montantes não foram declarados à Justiça Eleitoral. Ao Globo, Mantega admite os encontros com Mônica, mas nega que tenha tratado de contribuições ilegais. Já a mulher de Santana afirma ter registrado detalhes das conversas em uma agenda que ainda não foi apreendida pela Polícia Federal.
Ela afirmou também que houve caixa 2 também na campanha presidencial de 2010 e nas campanhas petistas de Lula em 2006, Fernando Haddad em 2012, Marta Suplicy em 2008 e Gleisi Hoffmann em 2008. Ainda segundo ela, Mônica e o marido teriam recebido ao menos 10 milhões de reais fora da contabilidade em 2014 - 4 milhões, somente da Odebrecht.


(Fonte: Veja)
Inconfidência Mineira
No século XVIII, a ascensão da economia mineradora trouxe um intenso processo de criação de centros urbanos pela colônia acompanhada pela formação de camadas sociais intermediárias. Os filhos das elites mineradoras, buscando concluir sua formação educacional, eram enviados para os principais centros universitários europeus. Nessa época, os ideais de igualdade e liberdade do pensamento iluminista espalhavam-se nos meios intelectuais da Europa.

Na segunda metade do século XVIII, a economia mineradora dava seus primeiros sinais claros de enfraquecimento. O problema do contrabando, a escassez das reservas auríferas e a profunda dependência econômica fizeram com que Portugal aumentasse os impostos e a fiscalização sobre as atividades empreendidas na colônia. Entre outras medidas, as cem arrobas de ouro anuais configuravam uma nova modalidade de cobrança que tentava garantir os lucros lusitanos.

No entanto, com o progressivo desaparecimento das regiões auríferas, os colonos tinham grandes dificuldades em cumprir a exigência estabelecida. Portugal, inconformado com a diminuição dos lucros, resolveu empreender um novo imposto: a derrama. Sua cobrança serviria para complementar os valores das dívidas que os mineradores acumulavam junto à Coroa. Sua arrecadação era feita pelo confisco de bens e propriedades que pudessem ser de interesse da Coroa.

Esse imposto era extremamente impopular, pois muitos colonos consideravam sua prática extremamente abusiva. Com isso, as elites intelectuais e econômicas da economia mineradora, influenciadas pelo iluminismo, começaram a se articular em oposição à dominação portuguesa. No ano de 1789, um grupo de poetas, profissionais liberais, mineradores e fazendeiros tramavam tomar controle de Minas Gerais. O plano seria colocado em prática em fevereiro de 1789, data marcada para a cobrança da derrama.

Aproveitando da agitação contra a cobrança do imposto, os inconfidentes contaram com a mobilização popular para alcançarem seus objetivos. Entre os inconfidentes estavam poetas como Claudio Manoel da Costa e Tomas Antonio Gonzaga; os padres Carlos Correia de Toledo, o coronel Joaquim Silvério dos Reis; e o alferes Tiradentes, um dos poucos participantes de origem popular dessa rebelião. Eles iriam proclamar a independência e a proclamação de uma república na região de Minas.

Com a aproximação da cobrança metropolitana, as reuniões e expectativas em torno da inconfidência tornavam-se cada vez mais intensas. Chegada a data da derrama, sua cobrança fora revogada pelas autoridades lusitanas. Nesse meio tempo, as autoridades metropolitanas estabeleceram um inquérito para apurar uma denúncia sobre a insurreição na região de Minas. Através da delação de Joaquim Silvério dos Reis, que denunciou seus companheiros pelo perdão de suas dívidas, várias pessoas foram presas pelas autoridades de Portugal.

Tratando-se de um movimento composto por influentes integrantes das elites, alguns poucos denunciados foram condenados à prisão e ao degredo na África. O único a assumir as responsabilidades pela trama foi Tiradentes. Para reprimir outras possíveis revoltas, Portugal decretou o enforcamento e o esquartejamento do inconfidente de origem menos abastada. Seu corpo foi exposto nas vias que davam acesso a Minas Gerais. Era o fim da Inconfidência Mineira.

Mesmo tendo caráter separatista, os inconfidentes impunham limites ao seu projeto. Não pretendiam dar fim à escravidão africana e não possuíam algum tipo de ideal que lutasse pela independência da “nação brasileira”. Dessa forma, podemos ver que a inconfidência foi um movimento restrito e incapaz de articular algum tipo de mobilização que definitivamente desse fim à exploração colonial lusitana.



(Por Rainer Sousa / Fonte: Brasil Escola)

quarta-feira, 20 de abril de 2016

terça-feira, 19 de abril de 2016

Roberto Jefferson sobre Eduardo Cunha
Em recente participação no Roda Viva, Roberto Jefferson teceu afirmações pouco convencionais sobre Eduardo Cunha:

“[...] O Eduardo é o meu bandido predileto, porque ele é o desafeto à altura desse grupo de poder do PT; é o grupo que pratica crimes, crime fiscal, de obstrução da justiça, de tentativa de suborno de testemunhas. E o Eduardo joga igualzinho, ele é um pistoleiro, saca como o Lula, saca rápido, atira pelas costas, atira de tocaia com dossiê, trapaceia no jogo de pôquer e, se bobear como a turma do PT faz, assalta o banco da cidade [...].”

Roberto Jefferson é um frasista de primeira.

(O Quarto Antagonista)
Cunha x Lula
A votação do impeachment da “presidenta mosquita” na Câmara dos Deputados foi também um embate entre Eduardo Cunha e Lula. Projeções apontavam uma disputa acirrada na conquista de 342 votos favoráveis à abertura do processo de impeachment, ou 171 votos contrários. O placar final foi 367 a 137. Os números refletem a vitória expressiva da ala defensora do impeachment. Cunha deu um xeque-mate em Lula. Os petistas defendiam a tese que o ex-presidente iria recompor a base do governo e barrar o processo de impeachment na Câmara. Deu tudo errado para o PT. Lula foi o grande derrotado na votação histórica do último domingo.

(O Quarto Antagonista)

sexta-feira, 15 de abril de 2016

O que acontece com Dilma se a Câmara aprovar o impeachment?
São Paulo – Os próximos dias serão longos tanto para os apoiadores de Dilma Rousseff quanto para sua oposição. É que neste final de semana, a Câmara dos Deputados estará totalmente voltada para a votação que deve mudar o rumo da presidente no poder.
O desafio da base e da oposição é convencer os parlamentares que até agora não assumiram uma posição sobre o impeachment de Dilma.
Caso 342 dos 513 deputados votem a favor do afastamento da presidente, o processo é encaminhado ao Senado – responsável por julgar se Dilma cometeu ou não crimes de responsabilidade.
Enquanto o cenário ainda é de dúvida, entenda melhor o que pode acontecer com a presidente nos próximos dias.
Se a Câmara aprovar o impeachment, Dilma é afastada?
Não. Se o pedido for aprovado por dois terços dos deputados, o processo seguirá para o Senado dias após a votação (possivelmente, entre 18 e 19 de abril) e uma comissão será formada para avaliá-lo. Só o Senado pode processar e julgar um presidente da República.

É preciso avaliar de novo?
Sim. O trabalho no Senado é diferente do que já foi feito, uma vez que a comissão da Câmara só avalia a admissibilidade, ou seja, se o processo tem condições ou não de seguir. A comissão do Senado deve se reunir entre os dias 21 de abril e 02 de maio. O parecer final é encaminhado ao plenário para uma nova votação. O processo só deve continuar se 41 dos 81 senadores (maioria simples) concordarem com ele.
E se o Senado aceitar o pedido?
A presidente é afastada por um período de 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume o cargo. Dilma recebe um prazo de 20 dias para apresentar nova defesa.
Dilma deve deixar o Palácio do Planalto?
Não. Como explica Flávio de Leão Bastos Pereira, professor de Direito Constitucional do Mackenzie, a presidente não é obrigada a deixar a residência oficial durante o período que não exerce a presidência. Durante o afastamento, no entanto, ela recebe apenas metade de seu salário (que atualmente é de R$ 30.934,00).
E por quanto tempo o Senado pode julgar a presidente?
Os senadores dispõem de 180 dias para julgar se Dilma é responsável pelos crimes de responsabilidade apontados no processo. Se eles decidirem usar todo o tempo, o processo termina em outubro deste ano.
Como funciona a votação final?
A sessão é presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal. O impeachment é aprovado se dois terços dos senadores (54 dos 81) votarem a favor. Se Dilma for condenada, perde o mandato e se torna inelegível por oito anos. Se for absolvida, volta automaticamente ao cargo e recebe o valor que deixou de receber enquanto estava afastada.

(Por Rita de Azevedo / Fonte: Exame.com)

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Debandada aumenta expectativa de aprovação do impeachment domingo
O placar mais recente da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff aponta para a sua aprovação no próximo domingo (17), no plenário da Câmara. Apesar de o líder do PMDB, Leonardo Picciani, ter se manifestado contra o afastamento de Dilma, as contas internas mostram que o partido deverá dar apenas nove, ou no máximo dez, votos contrários ao impeachment.
Esses votos seriam de ministros, de parlamentares ligados ao senador Jader Barbalho e do Maranhão.
Nesta tarde, a executiva do PMDB se reúne, mas não deve anunciar nenhuma posição diferente do que já tenha anunciado. Também nesta tarde parlamentares do PSD se reúnem. As estimativas são de que o partido deve render mais oito votos a favor de Dilma. Com relação ao PR, o governo contava inicialmente com 32 votos, mas agora baixou a expectativa para apenas nove.
Interlocutores falam em um "derretimento absurdo" dos votos a favor do governo nesses últimos dias. Contas apontam que Dilma deve perder por cerca de 30 votos.

(Fonte: Jornal do Brasil)

terça-feira, 12 de abril de 2016

"Sinais de implosão à vista", por Lauro Jardim-O GLOBO
O governo Dilma parece perto de implodir. Os sinais dos últimos dias são evidentes.
*As negociações de cargos capitaneadas por Lula não seduziram deputados e lideranças partidárias que farejam carniça de longe.
*A divulgação de parte da delação premiada dos executivos da Andrade Gutierrez na quinta-feira passada mexeu irremediavelmente com os nervos do Planalto.
*As articulações de partidos da base para mudar de lado ganham força nos bastidores.
*E, finalmente, a votação de segunda-feira na comissão do impeachment, com a votação pela aceitação do relatório de Jovair Arantes.
Uma das maiores vitórias do governo no início da semana passada foi criar a sensação de que as negociações comandadas por Lula estavam avançando. Isso é passado. O PP pode não admitir oficialmente, mas está pulando do barco. Assim como o PSD e o PR. Até o líder do PMDB, Leonardo Picciani, e o ministro Celso Pansera, fieis escudeiros de Dilma, preparam o desembarque.
De público, o Palácio do Planalto não admitirá qualquer revés. Continuará a espalhar previsões otimistas para a votação de domingo. É do jogo. Em 1992, 24 horas antes do impedimento de Fernando Collor, Roberto Jefferson, então na linha de frente da tropa de choque do ex-presidente, bradou que, pela contagem do governo, Collor teria 206 votos a seu favor. Teve 38.
Como um governo que tem a caneta das nomeações na mão não consegue êxito num ambiente tão favorável a esse tipo de demanda?
A culpa não é de Lula, um político que, reconhecidamente, sabe negociar. Há um outro problema, intransponível, que pode ser resumido assim: o passado cobrou a conta. Dilma é carimbada pelos políticos como alguém que não cumpre acordos. Mesmo com o aval dado por Lula em suas conversas, a turma sedenta por cargos ficou com um pé atrás.
Aos que têm dúvidas sobre como o próprio governo enxerga suas chances para barrar o impeachment, uma evidência. O Planalto trabalha para protelar a votação do dia 17. A oposição, ao contrário, luta para mantê-la. Quem acha que perde, ensina a lógica, quer adiar o processo para uma última tentativa de virar o jogo.
O governo hoje está no chão. A guerra, no entanto, não terminou.
por Lauro Jardim em O GLOBO

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Líderes da UNE e MBL se acusam de 'movimento fake' e 'poodle do adesismo'
Em debate acalorado no "Fla-Flu", programa de debates, realizado pela TV Folha, entre personalidades com ideias opostas, os líderes da UNE (União Nacional dos Estudantes), Carina Vitral, 26, pró governo, e do MBL (Movimento Brasil Livre), Kim Kataguiri, 20, a favor do afastamento, afirmam que continuarão mobilizados nas ruas em caso de derrota na votação do impeachment. 
Assista na íntegra o Debate
Marco Aurélio Mello é o "espírito de porco" do Supremo, diz Nêumanne

O escritor e jornalista José Nêumanne Pinto concedeu entrevista à Mário Kertész nesta sexta-feira (8), no Jornal da Cidade 2ª Edição, da Rádio Metrópole, e falou como foi a sua participação no debate com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, no programa Roda Viva. Nêumanne disse que o ministro é o "espírito de porco" do Supremo.
Ouça ABAIXO NA ÍNTEGRA 

sábado, 9 de abril de 2016

Dilma, a Rainha da Inglaterra na versão pixuleco
A “presidenta mosquista” ao convidar a “alma viva mais honesta deste país” para assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, praticamente reconheceu a falta de condições no exercício do governo. Dilma é a Rainha da Inglaterra na versão pixuleco: “preside”, mas não governa. O presidente de fato é o incorruptível Lula, que governa o país em suíte de hotel 5 estrelas em Brasília. No conforto da suíte, o ex-presidente tenta de todas as formas barrar o impeachment com a distribuição espúria de cargos para “comprar” a apoio de deputados. Enquanto isso, a Rainha Dilma faz os seus comícios contra o “golpe” no Palácio do Planalto.

(O Quarto Antagonista)

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Bélgica prende suspeito de atentado em Paris
Promotores federais belgas confirmaram nesta sexta-feira (8) que prenderam o suspeito dos ataques a Paris, Mohamed Abrini, juntamente com outras quatro pessoas, incluindo um homem que eles acreditam que pode ter ajudado no ataque em Bruxelas.
Abrini, um belga de 31 anos, estava na lista dos mais procurados da Europa desde que foi visto em um vídeo de uma estação rodoviária, dirigindo com outro suspeito dos ataques na França, Salah Abdeslam, da Bélgica para Paris. O carro que dirigia foi utilizado dois dias depois nos ataques de 13 de novembro, em que o irmão mais velho de Abdeslam era um homem-bomba.
Um vídeo amador que circula na internet mostra o que seria a prisão de Abrini nesta sexta-feira (8). No entanto, ainda não está confirmado se as imagens são, de fato, da detenção do terrorista.
Os promotores disseram que estavam analisando se Abrini também seria a pessoa apelidada de "homem do chapéu", visto no aeroporto de Bruxelas com dois supostos homens-bomba em 22 de março, o dia dos atentados.
As prisões significam um sucesso para as forças de segurança belgas, muito criticadas no país e no exterior, já que militantes sediados em Bruxelas organizaram os ataques que mataram 130 pessoas na capital francesa em 13 de novembro de 2015.
As prisões ocorreram um dia depois de a polícia divulgar novas imagens e detalhar o "homem do chapéu" e também após a prisão, em Bruxelas, de um possível e importantíssimo sobrevivente dos atentados parisienses, Salah Abdeslam, em 18 de março. 
Quatro dias depois de Abdeslam ser preso, os irmãos Brahim e Khalid El Bakraoui e um terceiro homem local, Najim Laachraoui, explodiram bombas que mataram 32 pessoas no aeroporto de Bruxelas e em uma estação de metrô próxima de instituições da União Europeia.
As emissoras públicas belgas "VRT" e a "RTBF" disseram que Abrini provavelmente é o homem disfarçado com chapéu e óculos grossos que foi flagrado com Brahim Bakraoui e Laachraoui momentos antes de os dois se detonarem no aeroporto.

(Fonte: Último Segundo)
MPF pede condenação de Dirceu e mais 14 réus da Lava Jato
O Ministério Público Federal pediu em alegações finais na Operação Lava Jato a condenação do ex-ministro José Dirceu, do ex-tesoureiro do PT João Vaccari e de mais 13 pessoas, entre elas executivos da empreiteira Engevix – eles são réus por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo a denúncia, a Engevix prometia e oferecia, por meio dos operadores financeiros Milton Pascowitch e seu irmão José Afonso Pascowitch, vantagens ilícitas, que variavam entre 1% e 5% do valor dos contratos e aditivos, aos Diretores da respectiva área de negócios da Petrobras (no presente caso, à Diretoria de Serviços, mais especificamente ao Diretor, Renato Duque, e a seu Gerente Executivo de Engenharia, Pedro Barusco).
Estas vantagens indevidas eram divididas entre os funcionários da Petrobras e o partido responsável pela indicação da diretoria: os valores destinados à Diretoria de Serviços eram partilhados com o Partido dos Trabalhadores (PT).
"Foi neste contexto, portanto, que João Vaccari, José Dirceu e Fernando Moura receberam valores espúrios pagos pela Engevix no estratagema de corrupção perpetrado no seio e em desfavor da Petrobras", registrou a Procuradoria em suas alegações finais.
"Foram imputados atos de corrupção referentes à atuação de agentes e gestores da Engevix Engenharia S/A nos contratos e aditivos celebrados por ela, individualmente ou em consórcio, com a Petrobras para as obras das fases 2 e 3 da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas – UTGC, de URE e URC da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), de implementação on-site da Unidade de Propeno da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), do off-site da carteira de diesel da Refinaria Landulpho Alves (RLAM)." Com um valor total da propina entre 0,5% e 1% de cada contrato e aditivo, o esquema alvo dessa ação penal é de R$ 56,8 milhões.

(Fonte: Último Segundo)
Michel Temer, de vice-presidente à golpista
Em tempos de outrora, quando o PMDB era um aliado fiel do governo da “presidenta mosquita”, o PT exaltava em verso e prosa as qualidades políticas do vice-presidente Michel Temer. Com a mudança dos ventos e a saída do PMDB da base aliada governamental, as qualidades políticas de Temer foram esquecidas e, o vice-presidente foi tachado de golpista. No PT é assim, só é virtuoso quem defende ad eternum os interesses do partido, porém, aqueles que abandonam a agremiação partidária do Pixuleco, perdem todas as suas antigas qualidades: Michel Temer, Marta Suplicy, Marina Silva...

(O Quarto Antagonista)
Venezuela terá semana de 4 dias para economizar energia
Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reduziu nesta quarta-feira os dias úteis da semana de trabalho no país de cinco para quatro, uma medida que faz parte de um plano de dois meses para atender à emergência nacional ocasionada pela seca.
Maduro estabeleceu, através de um decreto presidencial que será publicado nesta quinta-feira, "todas as sexta-feiras como dias não laborais a partir desta semana, durante os meses de abril e maio", segundo ele mesmo anunciou através do canal estatal de televisão "VTV", sem detalhar se esta medida abrangerá os setores público e privado.
O "plano de atendimento de emergência" será de oito semanas, durante as quais Maduro pediu "máxima colaboração de todo o país".
"Durante este plano de 60 dias (de 6 de abril a 6 de junho), dois meses, vamos passar pelo momento mais difícil, de maior risco, e tenho certeza que o vamos superá-lo sem muitos problemas", afirmou o presidente venezuelano.
Além disso, Maduro ordenou a ampliação da capacidade de autogeração de energia elétrica dos shoppings, que passará de quatro para nove horas, e aqueles que não conseguirem garantir essa capacidade serão objeto de "medidas especiais para garantir a economia", disse.
"Contra situações extremas da natureza, precisamos de consciência extrema", aconselhou o presidente, que também solicitou "disciplina" à população.
Além disso, Maduro se dirigiu diretamente aos usuários residenciais e pediu prudência na utilização de eletrodomésticos, ar-condicionado, e outros aparelhos que consomem muita energia.
"Se não conseguirmos economizar no âmbito residencial, todas estas medidas simplesmente não serão suficientes", alertou.
As autoridades explicaram que as medidas servem para enfrentar as consequências da seca ocasionada pelo fenômeno climático do El Niño, que diminuiu os níveis da represa de Guri, que alimenta a principal usina hidrelétrica do país, e de vários rios e cursos d'água, que estão em seus níveis mais baixos.
Além disso, foi determinado um plano para o racionamento de água, cujo fornecimento será limitado a poucas horas em várias áreas do país.

(Fonte: Exame.com)
Dilma é eleita líder mais decepcionante do mundo na Fortune
São Paulo - Uma pesquisa realizada entre os leitores da revista americana Fortune apontou a presidente Dilma Rousseff como a líder mais "decepcionante" do mundo. O levantamento online, aberto há uma semana, foi divulgado pela publicação na quinta-feira, 7.
A presidente brasileira recebeu 374 mil votos, muito à frente do segundo colocado, o governador do Estado do Michigan, Rick Snyder, que recebeu 17 mil votos.
Na lista, Dilma também ficou a frente de nomes como Joseph Blatter e Michel Platini, ambos envolvido nos escândalos envolvendo FIFA, e de Martin Winterkorn, ex-presidente da Volkswagen.
Na avaliação da Fortune, a expectativa era que a presidente continuasse o trabalho do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, mas, ao invés disso, ela "se tornou conhecida pela suposta má gestão das contas públicas e pela acusação de sua campanha saber de um os maiores esquemas de corrupção de todos os tempos".
A Fortune relata ainda que, apesar de não haver provas do envolvimento de Dilma, o relacionamento próximo a Lula e seu cargo de chefe de conselho da Petrobras durante os episódios de corrupção deixaram as pessoas "céticas em relação à sua negação de participação no esquema".
O ranking ainda traz nomes como Martin Shkreli, fundador da Turing Pharmaceuticals - empresa que aumentou o preço de um remédio para Aids de US$ 13,50 para US$ 750 -, Chris Christie, governador de Nova Jérsei, e Marissa Mayer, CEO da Yahoo.

Outros rankings

No tradicional ranking das 50 pessoas mais poderosas do mundo, publicado pela revista norte-americana Forbes em novembro de 2015, a presidente Dilma caiu seis posições e apareceu em 37º lugar.
O ranking é liderado pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin; a chanceler da Alemanha, Angela Merkel; e o presidente dos EUA, Barack Obama.
No mesmo mês, a presidente apareceu na 30.ª posição na lista das 50 pessoas mais poderosas do mundo publicada pelo site de notícias econômicas e de tecnologia Business Insider.

Mais influentes

Em 24 de março, a revista Fortune publicou a lista anual dos 50 líderes mais influentes do mundo e o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, aparece em 13.º lugar.
A primeira posição é ocupada pelo presidente da Amazon, Jeff Bezos, seguido pela chanceler alemã, Angela Merkel. O papa Francisco aparece no quarto lugar.

(Fonte: Exame.com)

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