quinta-feira, 21 de julho de 2016

Apollo 11: como uma caneta hidrográfica salvou do desastre a primeira missão humana à Lua

Em 21 de julho de 1969, os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin representaram a humanidade em uma missão histórica: o homem pisava na Lua pela primeira vez.
A Apollo 11 foi a primeira espaçonave a levar humanos até o satélite natural da Terra. Armstrong e Aldrin aterrissaram no dia 20, às 20h18 (tempo universal coordenado).
Armstrong foi o primeiro a pisar na superfície lunar, seis horas depois, às 2h56 do dia seguinte. Aldrin se juntou a ele 20 minutos depois.
Os astronautas passaram cerca de 2h15 fora da espaçonave e coletaram 21,5 kg de material lunar para levar à Terra. O terceiro membro da missão, Michael Collins, pilotou a nave principal sozinho na órbita da Lua, até Armstrong e Aldrin voltarem para a viagem de volta.
Lançada de um foguete Saturn V em 16 de julho, a Apollo tinha três partes: um módulo de comando com uma cabine para os três astronautas, que foi a única parte que voltou à Terra; um módulo de serviço, que dava apoio ao módulo de comando com propulsão, energia elétrica, oxigênio e água; e um módulo lunar para pousar na Lua.
Muitas coisas podem dar errado em uma missão espacial - a Apollo 1, por exemplo, a primeira missão tripulada do programa, terminou com a morte dos três astronautas em decorrência de um incêndio durante o lançamento, em janeiro de 1967.
No caso da Apollo 11, contudo, a tripulação entrou em apuros por um problema aparentemente menor. E foi preciso uma solução típica do engenhoso agente secreto Angus MacGyver, do seriado americano "MacGyver - Profissão Perigo", sucesso nos anos 1980.
Após coletarem as amostras na superfície lunar, Armstrong e Aldrin estavam cansados e ansiosos para voltar logo ao módulo de comando.
No módulo lunar que os levariam ao encontro de Collins no módulo de comando, Aldrin percebeu um objeto estranho no chão. Era a manopla de um disjuntor essencial, que ligava o foguete para tirá-los da superfície.
Se não conseguissem acionar aquele disjuntor, o módulo não iria a lugar nenhum. Em órbita, Collins temia a ideia de voltar para casa sozinho. Será que seu pesadelo se tornaria realidade?
As horas passavam. O módulo lunar estava frio e cheio de poeira lunar. O oxigênio era consumido rapidamente. Aldrin pediu ideias ao controle da missão na Terra, mas nada surgia.
Duas vidas e uma missão bilionária estavam em jogo. Aldrin e Armstrong olhavam ao redor tentando improvisar uma solução.
Foi então que Aldrin teve seu "momento Macgyver" e notou que poderia tentar encaixar alguma coisa no disjuntor para fazê-lo funcionar. Mas qualquer coisa de metal estava fora de cogitação - havia o risco de curto-circuito em todo o sistema.
Aldrin então alcançou uma caneta marcadora em seu bolso no ombro - aquelas com ponta de feltro. Ele então enganchou a ponta da caneta sem tinta no lugar do interruptor quebrado e... o disjuntor foi acionado.
Eles estavam prontos para a decolagem. Às 17h35, o módulo lunar se acoplou ao módulo de comando na órbita da Lua. A Apollo 11 estava voltando para casa - e o resto é história.

(Fonte: MSN Notícias)

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