quinta-feira, 26 de maio de 2016

PT, o parasita do Estado
O PT é um partido que não consegue viver sem as tetas do Estado: sugará todo leite, faltando leite, sugará até a derradeira gota de sangue do corpo estatal. Os governos Lula e Dilma inflaram a máquina pública com militantes petistas, estes últimos, dispostos a sabotar quaisquer governantes que não sejam cúmplices do PT. Para os petistas, os interesses do partido estão acima dos interesses da nação. O PT é o parasita por excelência que corrói o Estado por dentro.


(O Quarto Antagonista)
O segredo dos professores de Xangai para colocar seus alunos no topo do ranking mundial da educação
A qualidade do ensino é o ingrediente mais importante para o sucesso de Xangai em educação, segundo um estudo do Banco Mundial.
Os estudantes da metrópole chinesa ocupam os postos mais altos em exames escolares internacionais, e o Banco Mundial, que oferece assistência financeira e técnica a países em desenvolvimento, publicou um relatório sobre o êxito acadêmico do município.
A pesquisa descobriu que a qualidade do ensino é a principal vantagem, além do sistema de treinamento e capacitação constante dos professores.
Em média, os professores em Xangai passam apenas um terço do tempo ensinando. A maior parte do dia é dedicada a treinamentos, capacitações e sessões com supervisores.
Há requisitos rigorosos para a docência, que é vista como uma ocupação de prestígio. E ainda que candidatos ao magistério possam ser rechaçados, o estudo identificou que isso é raro.
Em contrapartida, há um sistema com ênfase no treinamento e uma carreira construída a partir de incentivos para os melhores docentes.
Em Xangai, que é a maior cidade do país em população, 30% da renda do professor pode ser formada por pagamentos de bônus adicionais ao salário base, que dependem do nível em que ensinam.
Espera-se ainda que professores que exercem cargos de direção em escolas continuem ensinando, e parte de seus salários se vincula ao desempenho das instituições.
Há incentivos para docentes e diretores que trabalham em escolas de baixo rendimento e escolas rurais, para ajudá-los a avançar mais rápido em suas carreiras.
Também pode haver rotação de professores que trabalham em colégios menos favorecidos.
"Um dos aspectos mais impressionantes do sistema educacional de Xangai é o modo como cuida, apoia e administra os professores, que estão no centro de todo esforço para elevar a qualidade da educação nas escolas", afirma Xiaoyan Liang, autora do relatório.
Segundo Liang, o nível de respeito do público pelos professores em Xangai é outro reflexo do bom trabalho desses profissionais.
O Banco Mundial também descobriu que a cidade se beneficia de um sistema de "colégios encarregados", em que escolas de nível mais alto se associam a instituições mais fracas para que elevem sua performance.
Com população de mais de 23 milhões de pessoas, Xangai tem seu próprio sistema de educação descentralizado, e participa das provas Pisa, uma avaliação internacional de desempenho educacional, como um ente próprio.
Estudantes que estão entre os 10% mais pobres de Xangai são tão bons em matemática como os 20% mais privilegiados do Reino Unido e dos Estados Unidos
Nas avaliações mais recentes, realizadas pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Xangai aparece nos primeiros lugares em matemática, leitura e ciência, em uma tabela global de países e sistemas escolares regionais.
Em solução de problemas, por exemplo, Xangai ficou em 6º lugar no Pisa 2012 entre 44 países ou sistemas regionais - o Brasil ficou na 38ª posição.
A população de Xangai tem acesso a uma melhor educação do que a média da China.
Embora tenha um número significativo de alunos pobres, o relatório destaca o bom desempenho desses alunos menos favorecidos.
Segundo o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, estudantes que se encontram entre os 10% mais pobres de Xangai são tão bons em matemática como os 20% de adolescentes mais privilegiados do Reino Unido e dos Estados Unidos.
O estudo descreve Xangai como cidade dotada de "um dos sistemas educativos mais igualitários" e com melhores resultados do mundo.
O estudo indica ainda o alto número de estudantes que chegaram a Xangai de outras partes da China.
Quase a metade do 1,2 milhão de alunos do ensino primário e dos primeiros anos do ensino médio foram classificados como migrantes internos.
A maioria frequenta escolas públicas, mas quase um quarto está em colégios privados, com mensalidades pagas por autoridades locais.
Cerca de 10% dos alunos estuda em escolas particulares. Espera-se que os colégios ofereçam um currículo comum, mas cerca de 30% do horário pode ser definido pela escola.
Há, contudo, outros fatores sociais a considerar. O sistema não prevê prestação de contas aos pais ou mecanismos para impugnar decisões das escolas ou de autoridades educativas.
Também há questionamentos sobre a pressão que esse sistema altamente competitivo, focado em provas, exerce sobre os alunos. Assim como os concursos públicos, o sistema escolar tem muitas provas e avaliações internas.
E há advertências sobre a falta de "bem-estar emocional" derivada desse foco no sucesso nas provas.
Xangai, que relaciona a ambição econômica com o investimento em educação, tem servido de exemplo para outros países que desejam elevar os níveis de suas escolas.
Na última semana, representantes de 25 países em desenvolvimento, entre eles Brasil, Afeganistão e Etiópia, visitaram escolas em Xangai para avaliar maneiras de melhorar seus sistemas de educação.
"O ensino de alta qualidade está diretamente relacionado com um forte crescimento econômico e uma rápida redução da pobreza, daí a utilidade das ideias oriundas do êxito de Xangai para um mundo onde 250 milhões de crianças não sabem ler nem escrever, apesar de terem frequentado a escola", diz Harry Patrinos, gerente de educação do Banco Mundial.

(Fonte: MSN Notícias)
Janot defende legalidade de grampo entre Lula e Dilma
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que defende a legalidade dos grampos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi flagrado em conversas pouco republicanas durante as investigações da Operação Lava Jato, discutindo com a hoje presidente afastada Dilma Rousseff a assinatura do termo de posse na Casa Civil "em caso de necessidade". A manifestação do chefe do Ministério Público está inserida no processo em que a Advocacia Geral da União (AGU) questionou no STF a validade das escutas e a publicidade dos áudios, na época em poder do juiz federal Sergio Moro.
A AGU defendia que os grampos eram ilegais porque atingiriam a presidente Dilma, autoridade com foro privilegiado que não poderia ter sido monitorada por ordem do juiz Moro. Na época, o então ministro José Eduardo Cardozo afirmava que o foro privilegiado de Dilma exigiria que eventuais monitoramentos fossem feitos apenas com aval do STF. Para Janot, no entanto, os grampos não são irregulares porque não tiveram a presidente afastada como alvo, já que buscaram rastrear conversas do ex-presidente Lula, então sem foro, que pudessem ser úteis às investigações sobre o escândalo do petrolão. O procurador-geral não analisou possíveis ilegalidades na divulgação dos grampos, tornados públicos por autorização de Moro.
"O levantamento do sigilo (...), por si só, igualmente não caracteriza violação da competência criminal do Supremo Tribunal Federal. É preciso enfatizar à exaustão: só poderia se cogitar da violação de competência se, diante da prova produzida (mesmo que licitamente, como no caso), a reclamação indicasse, a partir desta, elementos mínimos da prática de um fato que pudesse em princípio caracterizar crime por parte da presidente da República", disse Rodrigo Janot em sua manifestação.
Em março, o ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no Supremo Tribunal Federal, decretou sigilo sobre os grampos telefônicos que flagram diálogos entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em pedido de liminar entregue ao STF, a AGU afirmava que a decisão de Moro colocou em risco a "soberania nacional". "Tomar a decisão de divulgar o conteúdo de conversas envolvendo a presidente da República coloca em risco a soberania nacional, em ofensa ao Estado democrático republicano", dizia o texto. Para a AGU, Moro "usurpou a competência do STF" ao tornar públicos os grampos envolvendo Dilma. "A decisão de divulgar as conversas da presidente - ainda que encontradas fortuitamente na interceptação - não poderia ter sido prolatada em primeiro grau de jurisdição, por vício de incompetência absoluta. Deveria o magistrado ter encaminhado o material colhido para o exame detido do tribunal competente."
Desde a revelação dos grampos, a PGR já pediu a abertura de inquérito para investigar a presidente afastada Dilma Rousseff, seu padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva e o advogado-geral da União José Eduardo Cardozo por suspeitas de tentarem barrar as investigações da Lava Jato.

(Fonte: MSN Notícias)

terça-feira, 24 de maio de 2016

Barroso: "Modelo do Brasil não é capitalismo, é socialismo para os ricos"
"É impensável que qualquer pessoa, individualmente, tenha acesso ao Supremo. Para pedir audiência, todos têm acesso. Recebo todos que me pedem. Mas, acesso para intervir? Eu duvido muito que isso aconteça. E não me refiro a uma só pessoa. Essa é a regra geral", afirmou o ministro Barroso, nesta manhã durante um seminário em São Paulo promovido pela revista Veja. Barroso, contudo, não quis se posicionar diretamente sobre a conversa vazada de Jucá, que o acabaria obrigando a deixar o cargo de ministro do Planejamento de Michel Temer.
No mesmo evento, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelo caso Lava Jato na primeira instância, defendeu que "assuntos pertinentes à Justiça não devem sofrer interferência do Governo". Para ele, a Lava Jato não perdeu o ímpeto e as investigações mantém o curso normal de todo processo. "A Operação Lava Jato não é um seriado. Claro que a parte mais visível está nos mandados de busca e apreensão, mas existe todo um trabalho de investigação, de audiências. Esse trabalho persiste", afirmou.
O vazamento da conversa entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sergio Marchado não é o primeiro caso ligado à Lava Jato que envolve o Supremo. Em novembro passado foi a vez do delator e senador cassado Delcídio Amaral(PT-MS) protagonizar um escândalo envolvendo suposto tráfico de influência política no Supremo Tribunal Federal. Em conversa vazada por Bernardo Cerveró, filho do ex-dirigente da Petrobras, Nestor Ceveró, Delcídio teria prometido influenciar ministros do STF na soltura de Nestor Ceveró da prisão. O caso mais recente foi a divulgação de conversas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o então ministro da Casa Civil Jaques Wagner, em março deste ano. O diálogo sugere que o Planalto teria tentado pressionar a ministra Rosa Weber para tirar as investigações de Lula das mãos de Moro.
A diferença, desta vez, é que o protagonista do escândalo de tráfico de influência é um político do PMDB, e não do PT.

Corrupção e "socialismo dos ricos"

"Não existe corrupção do PT, do PSDB, do PMDB. O que existe é corrupção e uma das grandes causas está associada ao sistema eleitoral, aos mecanismos de financiamento de campanha", declarou Barroso no evento. Segundo o ministro, a relação de interdependência entre o Estado e o setor privado gera um ambiente de "troca de favores" danoso para a política e para a economia brasileira. "Tudo depende do Estado, das suas bênçãos, do seu apoio e financiamento. Todos os subprodutos negativos advêm como burocracia, troca de favores e corrupção pura e simples. Vivemos um modelo de capitalismo que não gosta nem de risco nem de competição. Isso não é capitalismo, isso é socialismo para os ricos", ironizou.
Outra medida importante no combate à corrupção, na visão do ministro, é a mudança na jurisprudência do foro privilegiado. "A demora no julgamento dos casos leva à impunidade. Temos 369 inquéritos e 102 ações contra parlamentares no STF. O prazo para recebimento de um processo como esse pelo Supremo é de quase dois anos", diz. Barroso defende a criação de uma vara especial em Brasília para tratar de foro privilegiado. "Seria um único juiz, para dar celeridade às decisões e aos julgamentos", justifica.

(Fonte: MSN Notícias)

sábado, 21 de maio de 2016

O país que bloqueia a internet para evitar que os estudantes colem nas provas
São muitas as estratégias de professores e escolas na tentativa de impedir que alunos colem ou trapaceiem nas provas. Mas uma tática adotada pelo Iraque tem causado polêmica.
Ali, a internet foi bloqueada no último sábado (14), domingo (15) e segunda-feira (16) por três horas, das 5h às 8h, horário em que os jovens de 12 e 13 anos da sexta série do ensino fundamental teriam de fazer uma prova para passar ao ensino médio.
De acordo com informações da DYN Research, empresa que monitora a internet no mundo todo, o Iraque bloqueou por três horas o acesso à rede nesses dias - e o objetivo disso seria impedir que os alunos pudessem colar ou ter acesso à prova com antecedência.
"Essa prática tem sido adotada no Iraque nos últimos dois ou três anos", disse o correspondente em Bagdá do serviço árabe da BBC, Ahmed Maher.
"O problema é que os exames são impressos nesta hora e enviados às escolas. Nos anos passados, alguns empregados tiraram fotos das provas e as colocaram na internet na primeira hora do dia do exame", explicou.
Os estudantes não usam computadores para fazer o exame, nem há wi-fi nas escolas estatais. Mas o acesso prévio às fotos da prova permitia aos alunos colar no exame.

Polêmica

De acordo com o correspondente da BBC, a medida, que foi tomada como precaução, é "bem vista por muitas famílias".
No entanto, alguns grupos de direitos humanos manifestaram preocupação.
"Devido à situação de segurança no Iraque, é uma medida extrema", disse à revista The Atlantic Deji Olukotun, porta-voz da ONG Access Now, que milita pelos direitos individuais na internet. "Vemos isso como uma atitude realmente desproporcional."
Assim como no ano passado, a organização emitiu uma nota pedindo ao governo que busque "métodos alternativos para administrar a questão dos exames, de forma a não prejudicar o direito de todos os iraquianos de procurar, receber e distribuir informação."
"Acreditamos que a decisão de bloquear a internet, seja por razões de segurança ou pelos exames dos alunos, impacta negativamente nos direitos humanos da região."
A BBC procurou um porta-voz do Ministério da Educação, que confirmou que o bloqueio da internet foi realmente adotado, mas se recusou a comentar os motivos.

(Fonte: G1)
Governo do México autoriza extradição de El Chapo para os EUA
O Ministério do Exterior do México autorizou nesta sexta-feira (20) a extradição do narcotraficante Joaquín "Chapo" Guzmán aos Estados Unidos.
Em comunicado, o governo mexicano informa que atendeu aos dois pedidos de extradição que pesam sobre Guzmán: um deles de uma corte da Califórnia, por crime de introdução e distribuição de cocaína, e o outro do Texas, por homicídio, crime organizado, associação criminosa e contra a saúde, posse de armas e lavagem de dinheiro.
A nota afirma também que o governo dos Estados Unidos proporcionou "garantias suficientes" de que não será aplicada a pena de morte ao narcotraficante.
Ainda não se sabe quando será realizada a extradição. Segundo a France Presse, a defesa tem 30 dias para recorrer.
Em entrevista à agência Reuters, um dos advogados do narcotraficante, Juan Pablo Badillo, afirmou que vai apresentar “diversos” recursos nos próximos dias, o que pode adiar sua eventual transferência em semanas.
Líder do poderoso cartel de Sinaloa, El Chapo fugiu de dois presídios de segurança máxima e foi considerado, até sua recaptura, em janeiro, como o traficante de drogas mais procurado do mundo.
Ele agora está detido no Centro Federal de Readaptação Social Número 9, localizado no sul de Ciudad Juárez. Embora esta prisão não esteja classificada entre as de segurança máxima do México, tem uma área destinada a réus de alta periculosidade.
No último dia 9, um juiz do Conselho Federal Judiciário do México havia afirmado que a extradição de "El Chapo" poderia ser levada adiante, mas quem deveria dar a palavra final é o ministro do Exterior do país.
Na época, o juiz concordou que os requisitos legais do acordo de extradição feito entre os dois países e pedido pelos Estados Unidos foram cumpridos.

Trajetória no crime

Nascido em 1957, Joaquín Guzmán Loera começou sua carreira criminosa nos anos 80 como braço direito de Miguel Ángel Félix-Gallardo, chefe do cartel de Guadalajara. A detenção de Gallardo em 1989 o levou a fundar sua própria organização em Sinaloa, seu estado natal.
Em 1993 foi capturado na Guatemala, país de onde foi extraditado para o México. Em 19 de janeiro de 2001 fugiu da prisão de Puente Grande, estado ocidental de Jalisco, a bordo de um caminhão de limpeza graças à ajuda dada por alguns funcionários do presídio.
Sua penúltima detenção, em 22 de fevereiro de 2014, foi considerada o maior golpe contra o narcotráfico no México em uma década, pois Guzmán era o criminoso mais procurado tanto pelo México, como pelos Estados Unidos. Mas ele fugiu da prisão por um túnel em julho de 2015 e foi recapturado em janeiro deste ano.

(Fonte: G1)
Equipe econômica de Temer prevê queda de 3,8% no PIB em 2016
A nova equipe econômica alterou os parâmetros macroeconômicos para este ano. As novas previsões do governo apresentam resultados próximos aos da pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central com analistas do mercado. Os novos dados do governo mostram que a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) passa de uma queda de 3,05% para uma queda de 3,80%. O boletim Focus prevê uma queda de 3,88%.
O ministério do Planejamento prevê ainda que o IPCA feche 2016 com um avanço de 7%, assim como o Focus. A previsão anterior era de 7,44%. A nova previsão de câmbio passa de R$ 4,18 para R$ 3 70. O boletim Focus prevê R$ 3,63. A Selic média em 2016 teve sua previsão alterada de 14,17% para 14%. O Focus prevê 13,88%.
Déficit
A meta fiscal de 2016 prevista pelo governo é de um déficit de R$ 170,5 bilhões para o governo central, o equivalente a 2,75% do PIB. Entre as previsões do governo está um superávit de R$ 6 554 bilhões de Estados e municípios. A meta para o setor público é de um déficit de R$ 163,942 bilhões, o equivalente a 2,65% do PIB.

(Fonte: Último Segundo)

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Anões diplomáticos corroboram com o discurso do golpe
Venezuela, Bolívia e Nicarágua, principalmente o país presidido pelo incompetente Nicolás Maduro, destacaram que há um golpe em curso no Brasil. Obviamente, o posicionamento destes anões diplomáticos não teve nenhum respaldo na imprensa internacional, fato que só atesta o desastre da “presidenta mosquista” afastada na condução da política externa.

(O Quarto Antagonista)
Governo anuncia previsão de déficit de R$ 170,5 bi este ano
A equipe econômica do presidente interino Michel Temer apresentou uma proposta de meta fiscal com previsão de déficit de 170 bilhões de reais para este ano. O anúncio foi feito no início da noite desta sexta-feira pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
"Essa é uma meta realista", disse o ministro. "A receita está superestimada." Apesar da projeção de déficit em 2016, o Orçamento aprovado para este ano fixou uma meta de superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida pública) de 24 bilhões de reais. Para 2017, a meta fiscal ainda não foi definida.
Em março, a equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para mudar a meta fiscal de 2016, de forma a autorizar que o governo registrasse um rombo. Ainda assim, o déficit previsto era bem menor, de 96,65 bilhões de reais.
O governo agora vai precisar negociar com o Congresso para acelerar a votação da nova proposta de meta fiscal. Nesta sexta, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu que irá avocar diretamente para o plenário a votação do projeto de alteração da meta.
A votação da proposta deverá iniciar em sessão prevista para ser realizada na próxima terça-feira, a partir das 16h. De acordo com a assessoria de Renan Calheiros, na ocasião, também será designado em plenário um relator, conforme prevê o regimento.


(Fonte: MSN Notícias)
Teori inclui provas de relação entre Lula e Esteves em denúncia no STF
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou incluir na denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva novas provas que demonstram a proximidade do petista com o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual. Ambos são acusados de participar da trama para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
A ordem de Teori inclui na denúncia trechos da delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), que também foi denunciado por envolvimento no mesmo caso. Delcídio afirmou, nos termos de colaboração, que Esteves é um dos principais mantenedores do Instituto Lula, responsável por organizar as palestras do ex-presidente.
De acordo com o ex-senador, a relação de Esteves com Lula se deve ao fato de o ex-presidente ter sido um dos principais apoiadores dos negócios do BTG, e que Lula era um "alavancador eficaz" de negócios para agentes econômicos no Brasil e no exterior. No pedido enviado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) a Teori, o procurador-geral Rodrigo Janot aponta o "relacionamento estreito" entre o banqueiro e o Instituto Lula.
"Embora isoladamente não constitua crime, (a proximidade) indica que o contexto das doações a que (Delcídio) faz menção é extremamente relevante para algumas investigações em curso, tanto em ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (especialmente a que trata de possível prática de crime de lavagem de dinheiro envolvendo o pagamento de suas palestras), quanto a relacionada à própria organização criminosa do Caso Lava Jato", afirma Janot.
Além de Lula, Delcídio e Esteves, também foram denunciados no mesmo procedimento o assessor do ex-senador, Diogo Ferreira, o ex-advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, o ruralista José Carlos Bumlai, e seu filho, Maurício Bumlai. Todos são acusados de tentativa de obstrução à Justiça ao tentar evitar que Cerveró fizesse delação premiada no âmbito da Lava Jato.
Na decisão, Teori também juntou o trecho da delação de Delcídio sobre Lula e Esteves no inquérito da Lava Jato que investiga parlamentares e operadores do esquema de corrupção por formação de quadrilha. Há um pedido pendente para que o ex-presidente também seja incluído neste inquérito.
As informações do ex-senador sobre o caso também foram atreladas às investigações no Supremo e na 13ª Vara Federal de Curitiba, conduzida pelo juiz Sérgio Moro, sobre o embandeiramento dos postos BR. O caso envolve, além de Esteves, o empresário Carlos Santiago, investigados na primeira instância, e o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL), que tem foro privilegiado.

(Fonte: MSN Notícias)


quarta-feira, 18 de maio de 2016

Moro condena Dirceu a 23 anos de prisão na Lava Jato
O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quarta-feira, 18, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (governo Lula) a 23 anos e 3 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. É a segunda sentença contra o petista por crimes de corrupção - em 2012, ele recebeu pena no mensalão. Foram condenados ainda outros investigados.
As penas são pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema montado na Petrobrás, em que eram desviados de 1% a 5% dos valores de contratos, mediante acerto entre um cartel das maiores empreiteiras do País com políticos do PT, PMDB e PP.
José Dirceu de Oliveira e Silva está preso em Curitiba - sede da Lava Jato - desde agosto de 2015. Ele cumpria prisão em regime domiciliar, decorrente da pena no mensalão, quando foi detido pela Polícia Federal acusado de envolvimento no caso Petrobrás.
Os procuradores da força-tarefa afirmaram que "no núcleo político da organização criminosa" alvo da Lava Jato, Dirceu "ocupava papel de destaque" e foi beneficiário final de valores desviados, além de ser um dos responsáveis pela criação do "complexo esquema criminoso praticado em variadas etapas e que envolveu diversas estruturas de poder, público e privado".
"José Dirceu, em meio à relevância que ostentava no âmbito do Partido dos Trabalhadores, foi o responsável pela indicação e pela nomeação de Renato Duque à Diretoria de Serviços da Petrobrás, possibilitando, desde logo, que grande parte de esquema se edificasse", sustenta a Procuradoria da República na denúncia final que levou à condenação do ex-ministro.
O processo em que Dirceu foi condenado por Moro tem quatro delatores, três considerados peças importantes no desmonte do esquema que funcionava na Petrobrás: o ex-gerente de Engenharia (área cota do PT na estatal) Pedro Barusco e os operadores de propina Milton Pascowitch, Julio Camargo e Fernando Moura.
Pascowitch, que era operador em nome da Engevix, e virou espécie de contador das propinas de Dirceu, declarou em uma de suas delações que o repasse de valores ao ex-ministro e ao núcleo político "era prioridade por parte dos operadores financeiros". Sua empresa Jamp Engenheiros Associados foi importante prova de repasses de propina para o condenado.
Mais do que beneficiário, a acusação transformada em pena por Moro, aponta Dirceu como peça central da "profissionalização" do esquema de desvios e lavagem, que abasteceu o PT e outros partidos, além de políticos e agentes públicos.
Na ação do caso Engevix, Dirceu foi punido por ser beneficiar dos desvios por meio de compra e obras em imóveis, pagamentos de falsas consultorias, via empresa JD Assessoria e Consultoria, e pela compra de um avião para uso. Notas fiscais, contratos fraudulentos, quebras de sigilos fiscal e bancários, trocas de mensagens, farto material documental levou Moro a apontar que (*acrescentar trecho sentença).

Condenação
A primeira condenação de Dirceu na Lava Jato trata do pagamento de R$ 56,8 milhões em propinas pela empreiteira Engevix, integrante do cartel de empresas que em conluio com políticos fatiava obras na Petrobrás. O montante é refente a 0,5% e 1% de cada contrato e aditivo da empresa em obras da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e na Refinaria Landulpho Alves (RLAM).
Por seu papel de liderança no esquema, a força-tarefa ainda apresentará novas acusações formais que incluirão Dirceu - inclusive em outras áreas fora da Petrobrás. Uma delas, ainda em fase de instrução de inquérito, é a frente sobre desvios em contratos de Comunicação da estatal.
Dirceu, o ex-diretor Renato Duque, o ex-gerente Barusco e o ex-tesoureiro Vaccari foram condenado pela prática de 31 atos de corrupção passiva.
"A margem referencial das vantagens indevidas era de ao menos 2% do valor do contrato original e de cada aditivo - hipótese em que poderia ser maior -, dos quais 1% era destinado à Diretoria de Abastecimento e 1% era destinado à Diretoria de Serviços, em que era dividido igualmente entre "Casa", isto é, funcionários da Petrobrás, e partido responsável pela indicação do diretor correlato, neste caso o PT", diz o processo.

(Fonte: MSN Notícias)

sábado, 14 de maio de 2016

O que Dilma anda fazendo?
Depois do afastamento da “presidenta mosquista”, emerge uma pergunta: o que Dilma anda fazendo? Eis algumas possíveis respostas:
1. Lendo um manual básico sobre economia;
2. Estudando sobre o “mosquito Zika”;
3. Escrevendo um tratado sobre a gramática da Língua Portuguesa;
4. Pesquisando sobre a capital de Roraima...

(O Quarto Antagonista)
Lula ainda mora no Brasil?
Durante e após o afastamento da “presidenta mosquita”, Lula evaporou e se confundiu com o ar. Simplesmente, o ex-presidente não quer associar a sua imagem com o fracasso do governo Dilma. Lula poderia convocar uma coletiva de imprensa para defender a sua sucessora e repetir o mantra: golpe, golpe, golpe... Porém, Lula sumiu. Talvez não more mais no Brasil.

(O Quarto Antagonista)

quinta-feira, 12 de maio de 2016

"Leicester Campeão: a Epopeia do Pequeno Gigante" por Tosta Neto
Os tempos mitológicos são abundantes em grandes heróis, cujas proezas foram cantadas pelos aedos. O herói é aquele que se eterniza, deixando marcas indeléveis na memória. Apesar do desencantamento da fantasia típico do século XXI, alguns fatos quebram as barreiras frias e pessimistas da realidade, entre estes fatos, a Epopeia do Pequeno Gigante de Leicester. Os deuses do futebol estupefatos, prostraram-se diante da conquista do Leicester na Premier League. Meros mortais de diversos países se uniram e torceram efusivamente pelo Pequeno Gigante. Nas minhas três décadas de existência, jamais presenciara tamanho clímax futebolístico.
Leicester é uma pequena cidade de 300.000 habitantes do centro da Inglaterra. O Leicester City Football Club foi fundado em 1884 e, até então, não tinha alcançado o título da primeira divisão. O último campeão inédito do campeonato mais rico do mundo foi o Nottingham Forest, no distante ano de 1978. Sem dúvida, o título do Leicester – prefiro não utilizar o termo “zebra” – foi a maior façanha no futebol do século XXI. O Leicester foi o campeão improvável, cujo plantel contempla apenas a 17ª folha salarial da Premier League. Na temporada anterior, lutou até as últimas rodadas contra o rebaixamento. A camisa do Leicester está avaliada em 1.000.000 de libras por temporada, deveras distante do poderoso e rico Manchester United que ostenta a cifra de 53.000.000 de libras. Prezado Leitor, perceba a absurda valorização: o Leicester vai ganhar 91.000.000 de libras em premiação pelo título.
Os Foxes não apresentaram um sistema tático revolucionário, jogaram no tradicionalíssimo 4-4-2, média de 42% na posse de bola, porém muita objetividade nas finalizações e tenacidade em todas as divididas. O título do Pequeno Gigante consagrou o técnico italiano, Claudio Ranieri, contudo, quando contratado em julho de 2015, despertou desconfiança, por causa do insucesso em grandes times, como Chelsea, Juventus e Internazionale. Ranieri orquestrou com maestria o time do Leicester, influenciando decisivamente no bom ambiente de vestiário, fator refletido dentro de campo. Sem tirar o mérito do exército de Ranieri, a queda de rendimento dos gigantes de Manchester, Londres e Liverpool, também ajuda na compreensão do título imprevisível dos Foxes. Ademais, em alguns jogos, o Leicester foi revestido com a aura “sorte de campeão”.
A apoteose do Pequeno Gigante teve vários personagens, como Morgan, Huth, Drinkwater, Okazaki e Ulloa, todavia, pela extensão reduzida deste texto, destacarei poucos nomes. Kanté, volante, marcador implacável, preciso nos passes, maior “ladrão” de bolas da Premier League, lembra os tempos áureos de Mineiro no São Paulo. Kasper Schmeichel, goleiro ágil e seguro, defesas contundentes, com o título, deixou de ser o filho de Peter Schmeichel, lenda do Manchester United e da Dinamarca, para ser o Schmeichel do Leicester. Mahrez, simplesmente escolhido como craque do campeonato inglês, primeiro jogador africano que ganhou tal prêmio. Vardy, talvez a melhor síntese do título do Leicester, há poucos anos conciliava vida de operário e futebol profissional, disputou divisões inferiores, artilheiro, fez gols em 11 rodadas seguidas, marca inédita na Premier League.
O triunfo do Pequeno Gigante trouxe o romantismo de volta para o futebol. No geral, o expectador torce para o time mais fraco; é algo humano a identificação com aquele que é visto como desprovido de força. A metáfora da vida está espelhada nitidamente na vitória do Leicester, amálgama de superação, garra, persistência, humildade e perseverança. O Leicester provou que é possível realizar um sonho, por mais complicado que ele seja. É possível sim, é possível! É preciso lutar para alcançar um sonho! Lute como os Foxes! Seja como os Foxes! Particularmente, torci bastante pelo Leicester: acompanhei de perto cada jogo, analisei a tabela rodada por rodada, e vibrei com os tropeços do Tottenham e Arsenal. Ainda em êxtase pelo título, coloquei uma foto do campeão no papel de parede do meu computador. Emocionei-me ao assistir a festa do título no King Power Stadium, sobretudo, quando Andrea Bocelli, vestido com a camisa do Leicester, interpretou de forma sublime o clássico “Nessun Dorma” de Puccini; jamais irei apagar das minhas memórias esta doce recordação. Por mais que tenha estudado a campanha do Pequeno Gigante, não encontrei argumentos empíricos e lógicos que expliquem o feito histórico dos Foxes. Não há explicação racional para a Epopeia do Leicester. Entrementes ao vazio de respostas, continuarei a reverenciar o título do Pequeno Gigante de Leicester.


                                                                               Tosta Neto, 12/05/2016   
Blogs sem verbas estatais
O Antagonista comemorou a escolha de Márcio Freitas para a SECOM.
O motivo está nesta nota de Lauro Jardim:
“A área de publicidade do governo Michel Temer não só vai cortar verbas de publicidade para os blogs alinhados ao governo como também não irá mais anunciar em nenhum blog de opinião — nem de direita nem de esquerda.
Agora, a exemplo das outras mídias, a promessa é que os critérios para distribuição de verba de publicidade sejam apenas técnicos”.
O Antagonista espera também que haja um corte nas despesas de publicidade.

(Fonte: O Antagonista)
O que a mídia estrangeira fala sobre o afastamento de Dilma
São Paulo – Depois de uma longa sessão, o Senado aprovou o afastamento da presidente Dilma Rousseff. O assunto, que vinha sobre foco de cobertura de veículos estrangeiros, ganhou a capa de alguns importantes portais.
“Dilma Rousseff suspensa de gabinete enquanto Senado vota impeachment”, era a chamada na home do jornal britânico The Guardian. O texto faz um histórico do processo até agora e fala que “a decisão é mais política do que jurídica”.
“Senado brasileiro suspende a presidente Dilma Rousseff”, é o título do texto publicado pelo The New York Times. O jornal americano ressalta que durante o afastamento de Dilma, Michel Temer será presidente do Brasil.
O jornal relembra que o país passa por um turbilhão. Além de um processo de impeachment e crise política, o Brasil enfrenta um surto de zika e se prepara para receber os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro.
Outro fato relembrado é que esse é o segundo processo de impedimento de um presidente. O jornal comenta também o caso de Fernando Collor.
O jornal espanhol El País deu grande destaque para o assunto em sua home page. O periódico chamou a sessão do senado de “histórica e extenuante”. O jornalista compara a votação no Senado àquela feita na Câmara dos Deputados.
“A sessão plenária, exceto sua extensão de maratona, correu sem os excessos chocantes e com toque ridículos que marcaram a votação na Câmara, feita há semanas”, escreveu o jornal que citou Bolsonaro e o voto dedicado ao torturador de Dilma Rousseff.
Já a revista Time foi econômica. Transmitiu a notícias de forma direta e ressaltou as 20 horas de duração da sessão no Senado.

(Fonte: Exame.com)
Dilma exonera ministros, com exceção de Tombini, do BC
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff, afastada temporariamente do cargo nesta quinta-feira após o Senado aprovar a admissibilidade do processo de impeachment, exonerou seus ministros com exceção do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Tombini tem status de ministro e a intenção do vice-presidente Michel Temer, que vai assumir a Presidência da República, é deixá-lo no cargo por um período de transição que pode ser de até alguns meses.
A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para 7 e 8 de junho.
O Diário Oficial da União desta quinta-feira trouxe os decretos com as exonerações, inclusive o do ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, cuja expectativa era de que permanecesse no cargo para não prejudicar o andamento das preparações para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto.

(Fonte: Exame.com)
Senado aprova processo de impeachment, e Dilma é afastada
A maioria dos senadores decidiu, às 6h34 desta quinta-feira (12), pela aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com isso, Dilma será afastada da Presidência por 180 dias. Nesse período, o vice Michel Temer assume interinamente. Foram 55 votos a favor e 22 contra o processo.
Durante o período de afastamento, ocorrerá o julgamento de Dilma no Senado. Ao fim dessa nova fase, o Senado votará novamente o impeachment e, se aprovado -- dessa vez serão necessários dois terços dos votos do plenário (54 votos) --, Dilma deixará de vez a Presidência da República.

Votação no Senado
Cada senador inscrito falou por até 15 minutos durante a sessão que teve início às 10h desta quarta-feira (11). Em seguida, falaram o relator do pedido de abertura de processo na Comissão Especial do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. A votação ocorreu por meio do painel eletrônico.
A comunicação do afastamento de Dilma será feita pessoalmente pelo primeiro-secretário do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO). Temer assumirá automaticamente a Presidência sem direito à cerimônia de posse.
Entenda
Dilma é acusada de ter cometido crime de responsabilidade por atrasos de repasses do Tesouro ao Banco do Brasil por conta do Plano Safra, as chamadas pedaladas fiscais, e pela edição de decretos com créditos suplementares sem autorização do Congresso.
Para a defesa, as pedaladas não constituíram operação de crédito junto a instituições financeiras públicas, o que é vedado pela lei, e os decretos serviram apenas para remanejar recursos, sem implicar em alterações nos gastos totais.

Veja a seguir os próximos passos do processo de impeachment:

PRONÚNCIA
Com o afastamento de Dilma, será iniciada a fase de pronúncia, novamente na comissão especial do impeachment no Senado.
Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), essa etapa já será conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a quem caberá a palavra final sobre os procedimentos e as questões que surgirem.
Os senadores poderão chamar testemunhas e, como na fase anterior, especialistas, além de requerer perícias e auditorias sobre documentos para determinar se há ou não motivos para o impedimento da presidente.
Novamente serão ouvidas acusação e defesa e a comissão votará um novo parecer do relator, desta vez sobre o mérito do pedido de impeachment.
Esse parecer será encaminhado ao plenário, que fará sua segunda votação no processo. Também por maioria simples, o Senado decide se aceita ou não a pronúncia.
Caso a pronúncia seja rejeitada, o processo é arquivado e Dilma reassume a Presidência. Se a pronúncia for aceita, começa a última fase do processo, o julgamento.

JULGAMENTO
A presidente afastada é notificada para, uma vez mais, apresentar sua defesa. Em seguida, é marcada a sessão de julgamento, quando se dará a terceira e última votação em plenário, conduzida pelo presidente do STF.
Na sessão, são ouvidos acusação e defesa, além de testemunhas e senadores que queiram se manifestar. Encerrada a discussão, o presidente anuncia a votação do impeachment.
Para a condenação de Dilma são necessários dois terços dos senadores, o equivalente a 54 votos. Se for condenada, ela perde o mandato definitivamente e tem os direitos políticos suspensos por 8 anos.
Caso o impeachment não seja aprovado, Dilma reassume a Presidência da República.

(Fonte: MSN Notíciais. Com informações da Reuters e Agência Senado)

sexta-feira, 6 de maio de 2016

PT não vetará alianças municipais com PMDB
Apesar da ruptura política com o PMDB por causa do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o PT não proibirá alianças com a legenda nas eleições municipais. Pelo contrário. Na tentativa de reconstrução da imagem do partido, desgastada pelo envolvimento nos escândalos do Petrolão e Mensalão, os petistas reconhecem que será preciso formar chapas fortes para brigar pelas principais prefeituras. Nesse caso, consideram que vetar acordos com o PMDB, maior sigla partidária do Brasil, seria um erro estratégico.
Em São Paulo, terra do vice-presidente Michel Temer, entretanto, essa aliança é considerada inviável já que os partidos serão adversários, com a disputa entre o prefeito Fernando Haddad (PT) e a senadora Marta Suplicy (PMDB).

(Fonte: Estadão)
PT, o campeão em pedidos de impeachment
O PT efetuou pedidos de impeachment contra José Sarney, Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique. Todavia, o PT repete infinitamente que o impeachment da “presidenta mosquista” é um golpe. “Golpe”? O rito do impeachment foi definido pelo STF, a mais alta corte do Poder Judiciário. Então, o STF está participando de um “golpe”? Vale salientar, que a maioria dos ministros da atual composição do Supremo foram indicados por Lula e Dilma. Michel Temer pode se preparar: pedido de impeachment à vista...

(O Quarto Antagonista)

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