Há
5 anos e 6 meses atrás, o embate entre Anderson Silva e Vitor Belfort pelo UFC
126, considerado à época “A Luta do Século”, mobilizou o mundo do MMA. Dois
ícones estavam frente a frente. Após muitas provocações e uma encarada tensa, o
“Spider” venceu o “Fenômeno” com um belo golpe: um chute rebuscado de precisão
e plasticidade. Nocaute! Este nocaute talvez seja o mais emblemático da
história do MMA. Confira o golpe consumado por Anderson Silva no link abaixo:
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
BRASÍLIA E SÃO PAULO
- O Senado Federal aprovou às 13h35 desta quarta-feira, 31, por 61 votos a 20 o
afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff (PT). Quase dois anos após
ser reeleita com 54,5 milhões de voto, ela se tornou o segundo presidente da
República da história do Brasil a sofrer impeachment. Com a destituição, Michel
Temer (PMDB) assumirá o comando do País. Ele já estava como presidente em
exercício desde 12 de maio, quando o Senado tinha aprovado o afastamento
temporário da petista.
O
Senado Federal rejeitou, porém, por 42 votos a 36, a inabilitação da presidente
cassada Dilma para exercer cargos públicos por oito anos. Dessa forma, mesmo
tendo sofrido impeachment, a petista poderá exercer cargos públicos, como de
ministra e secretária estadual. Dilma também não está inelegível, ou seja,
poderá concorrer as eleições novamente, caso deseje.
A
votação em separado ocorreu porque senadores aliados da presidente cassada
apresentaram destaque no plenário, antes do início da votação, pedindo para que
o impeachment e a inabilitação para funções públicas fossem analisadas em duas
etapas diferentes.
A
situação de Dilma será diferente da do ex-presidente da República e atual
senador Fernando Collor de Melo (PTC-AL), que sofreu impeachment em 1992. Na
época, o alagoano chegou a renunciar ao mandato, para tentar salvar sua
habilitação política, mas o Senado ignorou e aprovou tanto a cassação do
mandato como a inelegibilidade e inabilitação política dele por até oito anos.
Michel
Temer tomará posse como presidente efetivo em sessão do Congresso Nacional
marcada para a tarde desta quarta-feira, 31. Logo em seguida, viajará para a
China, onde participará da reunião do G-20. Para isso, terá antes de passar o
exercício da presidência da República ao presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se tornou o primeiro na linha de sucessão, seguido
pelos presidentes do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sessão.
A sessão começou às 11h16, com 16 minutos de atraso. Na abertura, o presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandoski, que comandou toda a fase
final do julgamento, leu um resumo do processo com a argumentação da acusação e
da defesa de Dilma. Em seguida, um requerimento de destaque foi apresentado
pelo PT por meio do senador Humberto Costa (PT-PE) para fatiar a votação. O
partido queria que a cassação e a inegibilidade política de Dilma fossem
tratadas separadamente. A apreciação do destaque foi acatada por Lewandowski,
apesar de contestações de Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB).
O
presidente do STF discorreu sobre as normas do Senado que tratam do assunto,
lembrou situações parecidas no Supremo, disse que não poderia se pronunciar por
não estar ali como juiz e deixou que o plenário decidisse
"soberanamente".
Depois,
então, chegou o momento da votação final da perda do mandato de Dilma, por meio
eletrônico. Cada parlamentar votou usando os computadores nas mesas do plenário
e o resultado foi anunciado no painel.
Processo.
O pedido de impeachment de Dilma foi apresentado pelos juristas Hélio Bicudo,
Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal em outubro do ano passado. Eles pediram
a saída de Dilma, sob a acusação de que ela cometeu crime de responsabilidade
ao editar três decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso
Nacional e atrasar o repasse de recursos do Tesouro a bancos públicos para
pagamento de programas sociais, o que ficou conhecido como “pedaladas fiscais”.
O
pedido foi aceito em 2 de dezembro pelo deputado afastado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), então presidente da Câmara. Ele deflagrou o impeachment no mesmo dia
em que a bancada do PT, partido de Dilma, se recusou a votar contra a abertura
de seu processo de cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de
Ética da Câmara. Após ser debatido e aprovado em comissão especial, os
deputados aprovaram o prosseguimento do processo no plenário da Casa em 17 de
abril deste ano.
Da
Câmara, o pedido seguiu para o Senado, onde também foi formada comissão
especial. Antes de aprovar a saída definitiva de Dilma, os senadores já tinham
feito duas votações sobre o impeachment. A primeira foi em 12 de maio, quando
decidiram pelo afastamento por até 90 dias da petista. A segunda, em 9 de
agosto, quando votaram a chamada “pronúncia” do impedimento da petista, ou
seja, quando decidiram que ela iria a julgamento pelo plenário da Casa.
O
julgamento final do impeachment no Senado começou na última quinta-feira, 25 de
agosto. Na primeira etapa, que durou até sábado, 27, foram ouvidas as testemunhas
de defesa e de acusação. A segunda fase aconteceu na segunda-feira, 29, quando
Dilma foi pessoalmente ao Senado prestar depoimento. Nessa terça-feira, 30,
defesa e acusação fizeram suas considerações finais e foram seguidos dos
discursos dos senadores sobre a denúncia contra a presidente.
Durante
o julgamento, a acusação disse que Dilma cometeu crime de responsabilidade,
pois feriu a meta fiscal ao autorizar a abertura de decretos liberando gastos
no Orçamento, de créditos suplementares. Em sua defesa, Dilma negou que tivesse
cometido crime de responsabilidade com esses atos. Sustentou que estava sendo
alvo de um “golpe parlamentar”. Seus opositores, porém, rechaçaram a tese,
afirmando que o processo seguiu o trâmite estabelecido pelo Supremo.
Dos
63 parlamentares que se pronunciaram nas 12 horas de sessão da terça-feira, 43
apoiaram a saída permanente de Dilma. Apenas 18 defenderam a petista. Para o
impeachment se confirmar eram precisos no mínimo 54 votos a favor do processo
do total de 81 senadores, ou dois terços (66,66%).
(Fonte:
Estadão)
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Brasília -
O governo central registrou déficit primário de 18,552 bilhões de reais em
julho, pior para o mês na série histórica iniciada em 1997, em meio à contínua
fraqueza na arrecadação e elevadas despesas extraordinárias, como o reforço
fiscal dado ao Rio de Janeiro para as Olimpíadas.
O
resultado, que engloba Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio melhor
que o rombo de 21,9 bilhões de reais estimado por analistas em pesquisa
Reuters.
Segundo
informou o Tesouro nesta terça-feira, a receita líquida total caiu 7,4 por
cento em julho sobre um ano antes em termos reais, a 91,802 bilhões de reais,
sobretudo por conta da recessão.
No
período, as despesas totais subiram 3,2 por cento já descontada a inflação, a
110,354 bilhões de reais, influenciados pela alta de 7,3 por cento nos gastos
com benefícios previdenciários.
Também
pesou na conta o pagamento de 9,2 bilhões de reais em subsídios, subvenções e
Proagro seguindo o calendário semestral determinado pelo Tribunal de Contas da
União (TCU), além de 2,9 bilhões de reais para o Rio de Janeiro para a
realização da Olimpíada.
Segundo
escreveu o Tesouro, diante da situação fiscal, "o espaço para redução de
(despesas) discricionárias não mais se configura como alternativa para
compensar o crescimento das despesas obrigatórias".
No
acumulado dos sete primeiros meses do ano, informou ainda o Tesouro, o déficit
primário do governo central ficou negativo em 51,073 bilhões de reais, também o
pior dado para o período da série.
Para
o ano, o governo tem como meta rombo de 170,5 bilhões de reais que, se
confirmado, será o terceiro déficit primário consecutivo do país e o maior já
registrado. Nos 12 meses até julho, o déficit já somava 163,34 bilhões de
reais.
(Fonte: Exame.com / Reuters)
Começou
a valer, na madrugada desta segunda-feira (29), o cessar-fogo definitivo entre
as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - as Farc - e o governo do país.
O
cessar-fogo começou às 2h, no horário de Brasília. No domingo (28), em Cuba, o
líder das Farc, Rodrigo Londoño, ordenou a todas as unidades do grupo que não
entrassem mais em conflito contra o governo colombiano. Londoño disse que as
Farc querem trabalhar por uma nova Colômbia e que a guerra acabou. "Acabó
la guerra", anunciou.
Agora,
as Farc devem virar um partido político. Na semana passada, o grupo e o governo
anunciaram um acordo de paz, depois de 52 anos de conflitos. Em setembro, numa
conferência que vai reunir seus membros, o grupo guerrilheiro deve ratificar
esse pacto.
A
população colombiana vai às urnas em outubro para decidir se aprova a medida. O
conflito armado na Colômbia teve a participação de paramilitares e
guerrilheiros esquerdistas que se transformaram em narcoguerrilheiros, sendo as
Farc o maior deles. Durante o conflito de cinco décadas, mais de 200 mil
pessoas morreram e 45 mil desapareceram.
(Fonte:
Globo.com)
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
O
Instituto Lula perdeu a isenção fiscal durante o período de 2011 a 2014 por
"desvios de finalidade", segundo o jornal Folha de S. Paulo. A Receita Federal puniu a entidade com uma multa
milionária, entre R$ 8 milhões e R$ 12 milhões, cobrança de imposto de renda
relativo ao período e contribuições sociais. O Instituto será comunicado
formalmente durante essa semana sobre as cobranças.
A
investigação, conduzida pela Polícia Federal, começou em dezembro do ano
passado. Dentre as irregularidades apuradas está o repasse de R$ 1,3 milhão
para a empresa G4 Entretenimento, pertencente ao filho do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, Fábio Luís, e Fernando Bittar, dono do sítio de Atibaia,
pois a Receita afirma que houve simulação de prestação de serviço como forma de
transferência de recursos da entidade. Outras irregularidades apontam que houve
pagamentos sem destinatários e aluguel de imóvel apontado como sede, mas que
era diferente do endereço do Instituto. Os auditores apontam que o repasse se
configura como desvio de funcionalidade.
O
Instituto recebeu, durante o período, quase R$ 35 milhões em doações, sendo
grande parte de empreiteiras como Odebrecht e Camargo Corrêa, envolvidas na
Lava Jato. Os investigadores suspeitam que o Instituto tenha sido usado para
lavar dinheiro do esquema de corrupção da Petrobras. O Instituto Lula declarou
ao jornal, por meio de sua assessoria, que não iria comentar o assunto enquanto
não fosse notificado.
(Fonte: Notícias ao Minuto)
domingo, 28 de agosto de 2016
Numa
mudança de estratégia, os defensores do impeachment da presidente afastada,
Dilma Rousseff, 'engrossaram' ontem a lista de senadores que questionaram o
ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, único integrante do primeiro escalão do
governo da petista no rol de testemunhas de defesa. Na sessão, que durou cerca
de 12 horas, ainda foi ouvido o professor Ricardo Lodi, na condição de
informante.
A
ideia inicial era repetir o que foi feito em boa parte das sessões anteriores e
"esvaziar" o plenário para acelerar esta fase do julgamento. Tanto
que apenas 17 senadores estavam inscritos para fazer perguntas ao ex-ministro,
a maioria apoiadores da presidente afastada. Contudo, senadores favoráveis ao
afastamento da presidente começaram a se inscrever para fazer o embate com
Barbosa - ao final, 32 senadores fizeram questionamentos.
A
ação teve por objetivo tentar desconstruir o discurso de Barbosa de que Dilma
não cometeu crime de responsabilidade. Os questionamentos foram mais técnicos a
Barbosa, com poucos momentos mais tensos. No dia anterior, o plenário havia se
tornado palco de um bate-boca acalorado entre o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Após
as rusgas na noite de sexta Renan convidou senadores do PT para um jantar na
noite de sexta. Participaram Jorge Viana (AC) e Lindbergh Farias (RJ). Viana
afirmou que Renan reconheceu que se excedeu ao partir para o confronto com
Gleisi. Na conversa, os petistas apelaram ao peemedebista para que pedisse aos
parlamentares uma postura de respeito em relação a Dilma, que prestará
depoimento amanhã.
Renan
chegou a convocar uma reunião ontem a fim de discutir procedimentos da sessão.
Antes do encontro, porém, senadores tentaram fechar um acordo por meio do qual
base e oposição se intercalassem nas perguntas, mas governistas não
concordaram. O encontro então foi cancelado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Fonte: Último Segundo)
sábado, 27 de agosto de 2016
Esqueça
Bulbasauro, Charmander, Pikachu e outros monstrinhos. Depois da febre mundial
de Pokémon Go, o que vem fazendo
sucesso entre os belgas é a brincadeira Chasseurs
de livres (Caçadores de Livros, em português).
Inspirada
pela realidade virtual do jogo da Nintendo, Aveline Grégoire, a diretora de uma
escola primária na cidade belga de Farcienne criou um grupo no Facebook para
procurar livros nas ruas. O conceito é bastante simples: o jogador escolhe um
livro que queira doar ou compartilhar com outras pessoas, deixa em um local
público e de fácil acesso e então posta uma foto no grupo, indicando onde a
obra foi deixada. Depois que a pessoa terminar a leitura, deve retribuir:
devolver o tesouro ou abandonar outro livro para que um próximo jogador possa
também possa ler.
Ok,
não é tão high-tech quanto Pokémon Go,
mas nem por isso é menos atraente. A brincadeira foi criada no dia 12 de agosto
e, desde então, 47.848 pessoas estão inscritas no grupo dos caçadores de livros.
As obras variam de clássicos e livros infantis à livros de autoajuda e romances
eróticos - a maioria deles é doada em embalagens plásticas para ficarem
protegidos das mudanças do tempo. Junto com o livro, muitos jogadores escrevem
uma carta ao próximo leitor ou a instrução do grupo, que diz: "Sou um
livro abandonado. Me capture, me leia e me liberte na natureza".
Vendo
a grande repercussão da brincadeira, a idealizadora, Aveline Grégoire, pensa
agora em passar de fase e transformar o jogo em um aplicativo.
Se
o leitor tiver sorte em encontrar os títulos certos, a caça aos livros pode
realmente virar uma caça ao tesouro.
(Fonte: Superinteressante)
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
A
Chapada Diamantina, na Bahia, foi indicada pelo Portal Terra como uma das 20
grandes maravilhas da natureza em todo o mundo. A galeria, que compõe a página Vida e Estilo, elenca, além da Chapada,
outras quatro localidades brasileiras: Fernando de Noronha (PE); Lençóis
Maranhenses (MA); Cataratas do Iguaçu (entre Brasil e Argentina); e o Monte
Roraima, localizado entre Brasil e Venezuela. Entre os mais bonitos ambientes
naturais do mundo, o portal também cita o Monte Fuji (Japão), os Lagos de
Plitvice (Croácia) e as Torres el Paine (Chile).
O
Parque Nacional da Chapada Diamantina, localizado no coração da Bahia, foi
destacado pelo Terra como “um excelente destino turístico para praticar
trekking em meio a visuais impressionantes e para praticar esportes radicais
como rafting e rapel”. Além das belezas, que encantam visitantes vindos de
todos os cantos do mundo, a exemplo da Cachoeira da Fumaça, Poço Azul e Gruta
da Pratinha, a Chapada Diamantina também reserva uma cultura peculiar e uma
rica história, com destaque para o ciclo diamantífero que transformou a região em
um verdadeiro garimpo a céu aberto.
A
região da Chapada Diamantina engloba 40 municípios turísticos, a uma distância
de mais de 400 quilômetros, que podem ser percorridos de carro ou de ônibus.
Para ter acesso facilitado, o turista pode partir de Salvador em um dos voos
oferecidos pela Trip Linhas Aéreas, com saídas da capital baiana às
quintas-feiras. O trecho de volta sempre é oferecido aos domingos. O tempo de
voo entre os aeroportos de Salvador e de Lençóis é de aproximadamente 55
minutos.
Os
amantes da natureza encontram na Chapada Diamantina opções de lazer durante
todo o ano. Do verão ao inverno, os visitantes podem fazer desde programas
leves – pequenas trilhas como a do Projeto Sempre Viva, no município de Mucugê,
e visitas às vilas como a do Vale do Capão, no município de Palmeiras, e Igatu,
em Andaraí – até atividades mais radicais, mais as trilhas da Cachoeira da
Fumaça e do Vale do Pati, em que é preciso acampar e dormir em meio à natureza.
A
temperatura na Chapada Diamantina é quase sempre alta durante o dia e
aconselha-se que o visitante use roupas leves e claras. Já à noite, o friozinho
faz com que todos se agasalhem. Durante o inverno, quando a temperatura cai
bastante durante a noite, alguns hotéis e restaurantes servem fondue,
acompanhado por bons vinhos, para quebrar o frio. A temperatura média durante a
noite é de 15 a 18 graus.
Para
quem gosta de música, boas pedidas são os festivais de Lençóis e de Jazz do
Capão (Palmeiras). Durante os dias de festa, os visitantes costumam aproveitar
para curtir as atrações ecoturísticas, mas a noite é de muito agito ao som de
músicos brasileiros e estrangeiros. Já passaram pelos festivais nomes como
Lenine, Sandra de Sá, Gilberto Gil, Naná Vasconcelos e a Orkestra Rumpilezz.
(Fonte: Jornal da Chapada)
Washington -
O crescimento econômico dos Estados Unidos foi um pouco mais lento do que
inicialmente esperado no segundo trimestre, com queda agressiva dos estoques
das empresas ofuscando a alta nos gastos do consumidor.
O
Produto Interno Bruto (PIB) cresceu à taxa anual de 1,1 por cento, informou o
Departamento de Comércio nesta sexta-feira, em sua segunda estimativa para o
PIB. O resultado foi um pouco abaixo da taxa de 1,2 por cento divulgada no mês
passado.
A
revisão também refletiu mais importações do que o estimado anteriormente, bem
como fracos gastos por parte dos governos estaduais e locais.
A
economia cresceu ao ritmo de 0,8 por cento no primeiro trimestre e 1 por cento
no primeiro semestre de 2016. A revisão do crescimento do PIB no segundo
trimestre ficou alinhada com as expectativas dos economistas.
A
economia tem lutado para recuperar o impulso desde que a produção começou a
desacelerar nos últimos seis meses de 2015, o que a coloca em risco de estagnação.
Embora
os dados até agora para o terceiro trimestre tenham sido mistos, o mercado de
trabalho forte deve continuar dando suporte aos gastos dos consumidores e ao
crescimento nos próximos trimestres.
A
produção também deve receber impulso, com as empresas reabastecendo os estoques
após liquidá-los no segundo trimestre.
Os
estoques empresariais caíram 12,4 bilhões de dólares no segundo trimestre, ante
8,1 bilhões de dólares no mês passado, a primeira queda desde o terceiro
trimestre de 2011.
Os
gastos dos consumidores foram revisados para cima para a taxa de 4,4 por cento
--a mais rápida desde o quarto trimestre de 2014.
As
importações foram revisadas para crescimento de 0,3 por cento, em vez de
diminuir à taxa de 0,4 por cento. As exportações subiram de 1,2 por cento.
(Fonte: Exame.com)
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Cientistas
do Observatório Europeu do Sul (ESO) anunciaram nesta quarta-feira (24), a
descoberta de um exoplaneta com características muito semelhante ao planeta
Terra, informa o jornal alemão Der Spiegel.
De
acordo com a publicação, a "Segunda Terra" está localizada em órbita
na estrela Proxima Centauri, pertencente ao sistema da estrela Alpha Centauri,
a aproximadamente 4 anos-luz do nosso planeta, uma distância relativamente
pequena no espaço.
A
existência da "Segunda Terra" abre inúmeras possibilidades de novas
descobertas como, por exemplo, a existência ou não de vida extraterrestre.
De
acordo com o estudo sobre a descoberta, publicado na revista
"Nature", os seus autores explicam que o planeta recém-descoberto,
batizado de Proxima b, tem massa apenas cerca de 30% maior que a da Terra e que
as condições de temperatura lá, teoricamente, permitem a existência de água em
estado líquido na sua superfície.
Os
pesquisadores explicam que a descoberta identificou a presença de um planeta
quente e de massa parecida com a da Terra, que orbita a estrela Proxima
Centauri a cada 11,2 dias, a uma distância de 7,5 milhões de quilômetros, o que
representa apenas 5% da distância entre a Terra e o Sol.
O
Proxima B, nome dado ao planeta descoberto, está próximo do nosso Sistema
Solar, a uma distância de quatro anos-luz. Isso indica, segundo cientistas, que
futuramente poderemos viajar para visitar a "Segunda Terra".
(Fonte: Notícias Ao Minuto)
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
BRASÍLIA -
O comando da Aeronáutica decidiu cassar a condecoração concedida ao ex-ministro
José Dirceu e ao ex-presidente do PT José Genoino, condenados no julgamento do
mensalão. A decisão, assinada pelo comandante Nivaldo Rossato, foi publicada no
último dia 18 no Diário Oficial da União e atendeu a um pedido do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Os
dois tiveram as condecorações suspensas com base em um decreto de 2000,
assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que exclui das
honrarias aquelas pessoas que foram condenados em qualquer foro ou que tiverem
seus direitos políticos perdidos ou suspensos.
Dirceu
perdeu o grau de grande-oficial. E Genoino, de comendador. Em julho, a Marinha
já havia retirado condecorações de ambos e de outros três ex-deputados
condenados no mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e
Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Após
receber o aval para cumprir a pena do mensalão em casa, Dirceu voltou a ser
preso por conta das investigações da Operação Lava Jato. Em maio deste ano, ele
foi condenado a 23 anos e três meses de prisão pelos crimes de lavagem de
dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa pela participação no esquema
de corrupção da Petrobrás.
Genoino,
por sua vez, foi condenado por corrupção ativa no mensalão e a uma pena de
quatro anos e oito meses de prisão. Ele foi preso em 15 de novembro de 2013. No
ano passado, recebeu perdão judicial com base no benefício do indulto de natal
aprovado pela presidente afastada Dilma Rousseff.
(Fonte: Estadão)
Ao
menos 38 pessoas morreram no terremoto de 6,2 graus de magnitude que abalou a
região central da Itália na madrugada desta quarta-feira (24), informa a
imprensa local.
O
número de vítimas fatais pode ser ainda maior, já que muitas pessoas estão
presas nos escombros dos edifícios que desabaram nas pequenas cidades de
Amatrice e Accumoli, na região do Lacio, e Arquata del Tronto, na região de
Marcas, as três mais afetadas pelo terremoto.
O
prefeito de Accumoli, pequena localidade próxima ao epicentro do terremoto,
afirmou que a cidade ficou praticamente destruída, com muitas pessoas sob os
escombros.
O
governo nacional convocou o exército para os trabalhos de resgate, muito
complicados porque a região afetada é montanhosa e de difícil acesso.
O
primeiro-ministro italiano Matteo Renzi cancelou todos os compromissos no
exterior, em particular a participação nesta quarta-feira em uma reunião dos
socialistas europeus em Paris.
(Fonte: MSN Notícias / AFP)
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Notoriamente,
o PT é inclemente com antigos aliados. Em tempos áureos de outrora, Michel
Temer era um grande estadista, sisudo e hábil articulador político. Temer era
tão competente que fora escolhido para coordenar a articulação política no
segundo mandato de Dilma. Temer foi um vice irretocável da “presidenta”. Mas, o
processo de impeachment transmutou tal lua de mel: Temer foi revestido com a roupagem
de golpista. O PT é especialista em destruição de reputações, haja vista a
difamação enveredada para Marina Silva, Marta Suplicy, Delcídio do Amaral, etc.
Na lógica totalitária do PT, o militante deve ser membro ad eternum do partido.
Parafraseando um trecho do hino do Flamengo, eis o dogma do PT: uma vez petista,
sempre petista.
domingo, 21 de agosto de 2016
Pela
1ª rodada do Campeonato Espanhol, o Barcelona venceu o Betis por 6 x 2. Os gols
do time catalão foram marcados por Suárez (3), Messi (2) e Arda Turan (1). Com
este hat-trick, Suárez desponta como franco favorito na disputa pela artilharia
da Liga Espanhola. É inconteste o faro de gol do genial atacante uruguaio.
16
anos depois, a Seleção Brasileira masculina de vôlei volta a ser campeã
olímpica. Neste domingo, a vitória por 3 a 0 sobre a Itália, parciais de 25-22,
28-26 e 26-24, encerrou a sequência de dois vices seguidos na competição. E fez
a Rio-2016 terminar para os anfitriões com uma festa apoteótica no
Maracanãzinho. Sétimo ouro na melhor participação do país em todos os tempos.
Protagonistas
não faltam numa conquista tão marcante. A começar por Bernardinho, técnico do
Brasil nas últimas quatro Olimpíadas, com dois ouros e duas pratas
conquistadas. Viveu desta vez o mais difícil dos ciclos olímpicos, com
problemas dentro e fora de quadra. E sai dele com a sétima medalha da carreira
nos Jogos (tem ainda uma prata como jogador e dois bronzes com a Seleção Feminina).
Sem contar três Mundiais e oito Ligas. Para poucos!
E
o que dizer de Serginho Escadinha? O único representante em quadra do título em
Atenas e das pratas em Pequim-2008 e Londres-2012. Aos 40 anos crava o nome na
história olímpica do país como o jogador com mais medalhas em esportes
coletivos. Um gênio da posição! E a simplicidade em pessoa.
O
capitão Bruninho tira uma carga enorme dos ombros. O peso de ser filho do
técnico e a responsabilidade de substituir dois mitos (Maurício e Ricardinho)
foram enormes nos últimos anos. Tecnicamente ele não se compara com a dupla,
mas compensa em outros fundamentos, na defesa, por exemplo, e com transpiração.
Wallace
também merece uma citação especial. Foi o desafogo do time quando o passe não
saiu. Os rivais sabiam que as chances aumentariam se os levantamentos ficassem
concentrados nas bolas altas. E, na base da força, ele furou bloqueios. Na
decisão foram 20 pontos.
Seria
injusto não citar Lucarelli e Lipe. Saíram machucados nas quartas de final.
Eram dúvidas para a semi. O primeiro só entrou em quadra, com um estiramento na
coxa, por ser jogo decisivo. O segundo, reserva no início da Rio-2016, ganhou
espaço, fez a diferença com um saque demolidor em diversos momentos e, com
muito coração, sempre incendiando a torcida.
Obrigado
pelos bloqueios, Maurício Souza e Lucão! Parabéns pelo título, William,
Evandro, Maurício Borges, que entrou no fim do terceiro set da final, Éder e
Douglas Souza. A tarde deste domingo encerra uma jornada que esteve perto de
ser rotulada como vexame. Aquele jogo contra a França, na última rodada da
primeira fase, era vida ou morte. Foi mais do que vida! Foi ressurreição. E uma
semana depois, com direito a 3 a 0 na Rússia e na Itália, todos vocês são ouro!
(Fonte: Lance!)
Por Marco Antonio Villa
Depois
de muita luta estamos sepultando o projeto criminoso de poder. A mobilização da
sociedade civil foi o fator decisivo da vitória histórica. Não custa lembrar
que a defesa do impeachment, em meados do ano passado, era considerado um sonho
– ou, para alguns, uma ação irresponsável, que poderia levar o País à guerra
civil. Dilma Rousseff iniciou seu segundo mandato ainda com razoável capital
político. As elites empresarias continuavam satisfeitas. Não se viu à época
nenhuma manifestação da oposição. Tudo indicava que o PT governaria tranquilamente
por mais quatro anos. Contudo, a ânsia de poder absoluto do petismo levou a
cometer um grave erro ao lançar candidato próprio à presidência da Câmara.
Perderam. E ganharam em Eduardo Cunha um adversário. Foi em fevereiro. No mês
seguinte, convocadas pelos movimentos independentes, em todo o País ocorreram
manifestações, a 15 de março. Foi um sucesso. Em São Paulo, centro principal de
oposição ao projeto criminoso petista, a avenida Paulista foi tomada, de ponta
a ponta, por milhares de manifestantes.
Em
Curitiba, a Operação Lava Jato continuava a pleno vapor. E atingia o coração do
PT ao desvendar o maior escândalo de desvio de recursos públicos da história, o
petrolão. As sucessivas revelações foram desgastando o que tinha sobrado de
capital ético do PT. As provas eram evidentes – e envolviam a direção
partidária, chegando até Lula e Dilma.
Porém,
a oposição parlamentar fazia ouvidos de mercador. Timidamente se posicionava
frente à quadrilha petista. Temia a mobilização popular – e alguns receavam
serem atingidos pela Lava Jato. Mesmo após outras três grandes manifestações de
rua (abril, agosto e dezembro), a oposição ainda vacilava. Dava ao PT um poder
de mobilização que, há anos, não tinha. Pintava Lula como um perigoso líder de
massas, o que não correspondia à realidade. Temiam os movimentos sociais,
instrumentalizados pelo PT, e as centrais sindicais, ignorando o peleguismo e a
escassez de apoio popular. No fundo, a oposição não queria cumprir o seu papel.
Imaginava ser possível desgastar o governo, para, daí sim, vencê-lo em 2018.
Era a tática equivocada adotada em 2005, quando da crise do mensalão. Mas,
dessa vez, as ruas é que deram o rumo. Ao invés da conciliação, o
enfrentamento. E estavam certas.
(Fonte:
Blog do Villa)
sábado, 20 de agosto de 2016
O
Brasil conseguiu no estádio do Maracanã, a medalha de ouro no futebol masculino
dos Jogos Olímpicos. No tempo normal, os comandados de Rogério Micale fizeram
mais um bom jogo, mantendo o nível atingido desde a goleada por 4 a 0 contra a
Dinamarca. O gol de abertura do placar saiu dos pés de Neymar, em cobrança de
falta perfeita, no ângulo do goleiro. Já os visitantes, atrapalhados algumas
vezes pelo travessão, igualaram na etapa final com um gol de Meyer. Depois da
prorrogação, também zerada, Weverton pegou um pênalti e Neymar fechou o placar
em 5 a 4.
Com
o resultado, a Seleção soma seu primeiro ouro nos Jogos Olímpicos, em qualquer
uma das modalidades. A busca ocorria principalmente após as derrotas na década
de 80, além do 2 a 1 sofrido para o México em Londres, quatro anos atrás. Foi
também o sexto ouro do país nesta edição.
Antes,
o Brasil havia ficado na segunda colocação nos torneios de futebol masculino
das edições de 1984, 1988 e 2012, essa última já com Neymar no comando da
seleção. Os alemães, por sua vez, só contavam com um título da Alemanha
Oriental, nos Jogos de 1976. A conquista, no entanto, não é computada pelo
Comitê Olímpico Internacional (COI) à Alemanha unificada.
(Fonte:
Gazeta Esportiva)
Ao
fazer sua defesa pessoalmente no processo de impeachment, a presidente afastada
Dilma Rousseff citará ex-ministros que hoje são seus julgadores para mostrar
que todos eles acompanharam sua gestão no governo. A ideia é constranger ao
menos seis senadores, que integravam o primeiro escalão e, na madrugada do dia
10, viraram seus algozes.
A
lista dos que foram ministros de Dilma e votaram para transformá-la em ré no
processo é composta por Eduardo Braga (PMDB-AM) – que também ocupou o cargo de
líder do governo no Senado –, Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Bezerra Coelho
(PSB-PE), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Marta Suplicy (PMDB-SP) e Marcelo
Crivella (PRB-RJ).
Dilma
irá ao plenário do Senado no próximo dia 29 e já começou a se preparar para a
sabatina. No Palácio da Alvorada, ela participará de um treinamento político
para que seja capaz de rebater questionamentos duros, sem sair da linha. A
“aula” jurídica será dada por José Eduardo Cardozo, o advogado responsável por
sua defesa.
Em
reunião no Alvorada nesta quinta-feira, 18, os senadores Humberto Costa (PE),
Paulo Rocha (PA) e José Pimentel (CE), todos do PT, explicaram a Dilma o
formato da sessão de impeachment, a ser comandada pelo presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
O
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adiou para a manhã desta
sexta-feira, 19, um encontro com a presidente afastada para discutir os
detalhes da participação dela no julgamento. Renan embarcou na tarde desta
quinta-feira para o Rio com o presidente em exercício Michel Temer. Foi a
primeira vez que os dois viajaram juntos desde 12 maio, quando Dilma foi
afastada do cargo.
(Fonte: MSN Notícias / Estadão)
'Ladrão' de doces e confundido com
'vagabundo'; veja histórias do novo fenômeno brasileiro.
Isaquias
Queiroz é o novo fenômeno brasileiro. Com três medalhas na canoagem dos Jogos
do Rio 2016, o baiano de Ubaitaba virou ídolo instantâneo do povo após as
conquistas nas provas C1 200m, bronze, e C1 1.000m e C2 1.000m, ambas prata.
Com
o pódio garantido, ele virou o primeiro brasileiro na história a conseguir três
medalhas em uma mesma edição de Olimpíada.
Mas
quem de fato é esse canoísta de apenas 22 anos que conquistou o público
brasileiro?
O
ESPN.com.br conversou com algumas
pessoas que contaram histórias curiosas do atleta, para quem sabe nós
entendermos um pouquinho mais do lado humano do nosso medalhista.
Confira,
a seguir, os causos:
Rim solto
"Ele
era muito arteiro, né, não gostava muito de escola, não. Aí teve essa queda.
Ele caiu da árvore lá embaixo, ficou dois dias e meio na UTI, mas Deus me deu
ele de volta. O médico chegou e falou pra mim que ele estava com o rim solto
dentro da barriga" - Dona Dilma, mãe de Isaquias Queiroz.
Ladrão de Doces
"Tinha
a quermesse da nossa cidade, a festa junina, aí ele me chamou. E começamos a
roubar as merendas lá, tinha amendoim, milho cozido, a gente levava tudo de lá
para a quadra" - Lucas, irmão mais novo de Isaquias Queiroz.
Rivalidade?
"Eu
sou Flamengo, o Lucas é Corinthians e o Isaquias é São Paulo eu acho" -
Isaac, irmão mais velho de Isaquias Queiroz.
Salto em distância
"A
gente gostava muito de brincar também quando tinha um areião, às vezes, aí a
gente imitava estar dando uns saltos, tipo na Olimpíada" - Lucas, irmão
mais novo de Isaquias Queiroz.
Mergulho
"O
que a gente mais gostava de fazer quando criança era brincar no rio, de
mergulhar, passava o dia lá, brincando de pega-pega ou fazia guerra de barro.
Também jogava muita bola no paralelepípedo" - Isaac, irmão mais velho de
Isaquias Queiroz.
Bota nova?
"Uma
vez cheguei do trabalho, ele estava em casa sem trabalhar. Olhei e logo vi,
perguntei: 'Eu não tenho condição de te dar essa bota, quem lhe deu isso?' Ele
disse: 'Um amigo'. Respondi: 'Que um amigo o que, não quero que pegue nada de
ninguém sem precisar', ele com uma bota bonita daquelas. Falou que foi o amigo.
Ameacei dar duas 'molecas', aí o rapaz veio e disse que deu para ele brincar.
Falei para ele: 'Filho, um dia você não vai precisar pegar dos outros e vai ter
do bom e do melhor'. E hoje ele me ajuda bastante, conseguiu" - Dona
Dilma, mãe de Isaquias Queiroz.
Fralda
"Ele
teve uma queimadura [líquido quente] com três anos de idade, assim, do lado da
barriga. Os médicos desenganaram, aí eu falei, ‘doutor, vou levar meu filho
porque eu sei que ele não vai sair daqui'. Aí, levei e curei em casa. Nesse
tempo, ele ainda usava fralda, eu tive que deixar ele sem fralda e aí rapidinho
sarou" - Dona Dilma, mãe de Isaquias Queiroz.
Vagabundo?
"Tem
até uma história curiosa, rapaz. Uma vez Isaquias estava aqui em Ubaitaba, que
ele aqui anda de boa na rua, entendeu, tranquilão mesmo, que ele é muito
humilde. Aí, ele estava passando na frente do banco e tinha um policial que não
era no daqui da cidade, um tenente. Aí, Isaquias passou do jeito dele, sem
camisa, mostrando as tatuagens, né, e o policial já foi olhando pra ele assim,
tipo, já achando que era um vagabundo e ia enquadrar, entendeu? Aí, eu disse,
ei, esse aí não é vagabundo, não, viu, esse aí é Isaquias, pô, é campeão
mundial e filho da cidade aqui" - Jackson Cristiano, radialista de
Ubaitaba, cidade de Isaquias Queiroz, que tem um programa diário na "Rádio
Ubaitaba FM" e é o responsável pelo site "Ubaitaba Urgente".
(Fonte:
ESPN)
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Nem
mesmo a chuva foi capaz de parar o ímpeto de Alison e Bruno Schmidt na busca
pela medalha de ouro.
Debaixo
de um dilúvio em Copacabana na madrugada desta sexta-feira, os brasileiros
contaram com a Arena do Vôlei de Praia lotada para vencer os italianos Daniele
Lupo e Paolo Nicolai na grande decisão da medalha de ouro.
Os
brasileiros fecharam a partida em 2 sets a 0, parciais de 21-19 e 21-17.
Antes
dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, os dois haviam falado que abdicaram de
jogar o máximo que poderiam no circuito mundial para priorizar a Rio 2016. E o
esforço de ambos foi recompensado.
Este
resultado dá a primeira medalha de ouro para o Brasil no vôlei de praia - a
terceira no geral - desde 2004, quando Emanuel e Ricardo subiram no lugar mais
alto do pódio.
Foi
ao lado do mesmo Emanuel que Alison conquistou a medalha de prata em
Londres-2012. O "mamute" agora coleciona também o ouro inédito ao lado
do companheiro brasileiro que fez sua estreia olímpica.
Na
final desta sexta, Nicolai e Lupo chegaram a comandar o placar no início, mas o
Brasil reagiu e fechou o primeiro set em um bloqueio de Alison. Na segunda
parcial, os italianos voltaram a começar na frente. O dueto local, empurrado
pela torcida, reagiu de novo e ganhou o ouro em mais um bloqueio de Alison.
Bruno
Schmidt é sobrinho de Oscar Schmidt. Campeão pan-americano em Indianápolis
1987, o ex-jogador de basquete disputou cinco edições dos Jogos Olímpicos entre
1980 e 1996, mas não conseguiu medalhar. Ainda assim, é o maior cestinha da
história da competição.
(Fonte:
ESPN)
A
imagem de um menino ferido após um ataque aéreo à cidade síria de Aleppo está
circulando nas redes sociais e chamando atenção para o desespero das vítimas do
conflito no país.
Segundo
relatos, o menino seria Omran Daqneesh, de cinco anos de idade. Ele foi uma das
vítimas de um ataque aéreo que deixou três mortos e 12 feridos no distrito de
Qaterji, controlado por rebeldes e alvo de uma ofensiva aérea por parte de
forças do regime Assad.
Cinco
delas seriam crianças, segundo disseram à agência AP grupos de oposição.
Nesta
quinta-feira (18), o enviado especial da ONU à Síria, Staffan de Mistura,
cancelou uma reunião humanitária no meio do encontro, citando sua
"insatisfação profunda" com a continuidade dos combates e criticando
os dois lados do conflito.
As
imagens do menino, divulgadas pelo grupo de oposição Aleppo Media Center,
mostram a criança sendo levada para uma ambulância, onde fica sentada com olhar
atordoado e com parte do rosto coberta em sangue.
No
vídeo, ele passa a mão no rosto e examina as manchas de sangue antes de limpar
a mão na cadeira. Depois, as equipes de resgate trazem duas crianças e um
homem, também feridos no ataque. Segundo os relatos, Omran Daqneesh está se
recuperando com a família.
"A
face atordoada e ensaguentada de uma criança sobrevivente resume o horror de
Aleppo", disse Adib Shishakly, que integra o grupo de oposição Conselho
Nacional Sírio.
No
ano passado, a imagem do menino sírio Alan Kurdi, de três anos, que morreu
afogado na travessia do Mar Mediterrâneo e terminou sendo levado pela maré para
uma praia na Turquia, chamou atenção para a situação dos refugiados sírios que
deixam o país por conta do conflito.
Geração guerra
Segundo
o Unicef, cerca de 100 mil crianças vivem em áreas sob controle rebelde em
Aleppo.
Em
um relatório publicado em março, o braço da ONU para a infância estima que
cerca de 3,7 milhões de crianças - uma em cada três no país - não conhecem
outra realidade além do conflito que já dura cinco anos.
O
enviado da ONU, De Mistura, estima que 400 mil pessoas tenham morrido no
conflito sírio. Centenas de pessoas, só nas últimas semanas em Aleppo, segundo
organizações que monitoram o conflito.
Dividida
entre o oeste, controlado pelo governo, e o leste, dominado por rebeldes, a
cidade é palco de uma disputa sangrenta que já dura quatro anos.
A
batalha se intensificou desde que distritos controlados por rebeldes foram
cercados em julho, explicou Shashank Joshi, pesquisador-sênior do Royal United
Services Institute, em artigo na BBC.
"Estima-se
que de 250 mil a 300 mil civis estejam presos em partes de Aleppo que estão sob
controle rebelde desde julho. E os governos sírio e russo têm se demonstrado
dispostos a conduzir bombardeios aéreos em áreas civis, enquanto rebeldes
conduzem ataques, na maioria das vezes ataques de artilharia, em áreas
populosas. Hospitais têm sofrido, intensificando a crise humanitária",
escreveu Joshi.
'Insatisfação profunda'
Nesta
quinta-feira, Staffan de Mistura condenou os dois lados do conflito, dizendo
que os combates impediram que os comboios humanitários chegassem à cidade no
último mês.
De
Mistura disse que abandonou uma reunião em Genebra após apenas oito minutos,
"como sinal de profunda insatisfação com a falta de pausa" no
conflito.
"Na
Síria, o que estamos ouvindo e vendo são apenas ofensivas, contraofensivas,
foguetes, bombas, canhões, napalm, cloro, atiradores, ataques aéreos, ataques
suicidas a bomba", disse.
"Nenhum
comboio humanitário alcançou qualquer das áreas dentro do cerco. Nenhum. Por
quê? Por uma razão: os combates. A prioridade nesse momento, claramente pelo
que podemos ver, são os combates."
(Fonte: Último Segundo)
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Casarões
do Vale: História, Memória e Patrimônio[1]
Maria
Fernanda Oliveira Marques[2]
Este texto tem como
objetivo divulgar o patrimônio arquitetônico e histórico de alguns municípios
baianos do Território de Identidade do Vale do Jiquiriçá – Amargosa, Brejões,
Jiquiriçá, Santa Inês e Ubaíra – através da análise da arquitetura de casarões
construídos entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século
XX.
A região do Vale do
Jiquiriçá está situada numa faixa intermediária entre a zona litorânea e o
sertão baiano. O processo de colonização do território ocorreu, sobretudo, entre
os séculos XVIII e XIX, influenciado pelo movimento de interiorização,
provocado, principalmente, pela mineração e pela criação de gado. Os municípios
analisados neste trabalho fazem parte de uma área de predominância rural ao Sul
do Recôncavo, onde o cultivo agrícola foi distinto do poderio da produção
açucareira, predominando, inicialmente, uma agricultura de subsistência cuja
base sustentava-se no cultivo da mandioca, na produção de fumo e na criação de
gado destinado, principalmente, para o consumo local.
A partir da segunda
metade do século XIX, o plantio do café começou a se expandir na região,
tornando-se a lavoura de maior destaque. Contudo, o desenvolvimento da economia
cafeeira não teria sido possível sem a estrada de ferro: as tropas não teriam
condições de escoar uma ampla produção por grandes distâncias. A implantação da
rede ferroviária no final do século XIX, na região, e a valorização do café no
mercado mundial, foram fundamentais para a expansão do plantio e do cultivo do
grão, que teve o escoamento e a exportação favorecidos pelo transporte
ferroviário.
Enriquecida pela
produção de gêneros como o café e o fumo, entre o final do século XIX e o
início do século XX, acrescida das facilidades no transporte de mercadorias,
bens e serviços proporcionadas pelo advento da ferrovia Tram-Road de Nazareth
na região, a elite econômica e política estava em condições de acompanhar os
modismos da arquitetura; de modo que, nos municípios pesquisados, ainda
resistem alguns belíssimos exemplares de uma arquitetura onde a presença de
ornamentos caracterizados por elementos decorativos, como estuques em temáticas
florais, volutas e outros símbolos, ganham importância nas fachadas,
demonstrando status social e as relações de poder.
A maioria dos imóveis
catalogados pertence, ou pertenceu, a famílias e grupos sociais privados que
detinham o poder político e econômico na região. Em alguns destes municípios,
muitos imóveis foram apropriados pelos poderes públicos, a exemplo das estações
ferroviárias que, com a desativação da ferrovia, foram adaptadas para
atividades do setor público municipal ou estadual, tais como: cadeia pública,
escolas ou centros administrativos, como prefeituras e secretarias municipais.
O levantamento
arquitetônico realizado através dos imóveis catalogados versa sobre uma
arquitetura onde coexistem variadas técnicas, programas e estilos. Por meio da
análise, principalmente das fachadas, do corte dos vãos, dos elementos
decorativos, das platibandas, frontões ou beirais e da distribuição do imóvel
na dimensão do terreno, foi possível identificar imóveis que remetem a
influências do período e estilo colonial, neoclássico, eclético e, ainda, Art
déco. Desse modo, observa-se que a arquitetura, assim como tudo que perpassa
por ações humanas, não é estática, e ao longo do processo de formação e
desenvolvimento das cidades pesquisadas, passou por variações.
O patrimônio material,
aqui representado pela arquitetura, é importante espaço de preservação da
história, pois possui íntima relação com os aspectos econômicos, sociais e
culturais que marcam cada sociedade. No campo sociocultural, esses edifícios
são lembrados pelos indivíduos como espaços de acontecimentos e de vivências,
ou mesmo como parte da paisagem local que permite o reconhecimento do lugar, tornando
a cidade um tipo de escrita, às vezes construída por fragmentos, mas que figura
uma leitura, onde as marcas da história ficam nos caminhos percorridos pelos
indivíduos, nos traçados de suas ruas, nas concepções de suas praças,
experimentadas por tantas gerações.
Os imóveis onde se
reside, trabalha, estuda e que compõem o cenário no qual a população transita e
dialoga no dia-a-dia, são testemunhos da história da comunidade, simbolizam o
“saber fazer” da ocasião em que foram edificados e fazem parte do cotidiano das
pessoas. Essas construções se entrelaçam na vida e nas experiências dos
indivíduos, e se tornam “lugares de memória”, representações não só de um jeito
de viver, como de um modo de ser que, resistindo por décadas ou séculos, fazem
parte da vida de gerações contemporâneas e passadas, são heranças deixadas que
interligam as pessoas entre o passado edificado e o dinâmico mundo atual.
(Fonte: www.bahiacomhistoria.ba.gov.br)
[1] Este
projeto foi contemplado pelo Edital nº 29/2012 – Patrimônio Cultural,
Arquitetura e Urbanismo da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, sendo
executado com apoio financeiro: IPAC, Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda,
Secretaria da Cultura, Governo do Estado da Bahia.
[2] Graduada
em história pela Universidade Estadual do Estado da Bahia – UESB, atuou como
pesquisadora e produtora do projeto.