A Odebrecht relatou o
pagamento de R$ 2,5 milhões em caixa dois para a campanha do deputado federal
Andrés Sanchez (PT-SP) nas eleições de 2014, em que o ex-presidente do
Corinthians acabou eleito. A informação é do jornal "Folha de
S.Paulo".
A reportagem, publicada
na edição desta quinta-feira, cita os acordos de delação premiada do
ex-diretor-superintendente Luiz Bueno e do ex-presidente de Infraestrutura da
Odebrecht, Benedito Júnior, o BJ - dois dos 77 executivos da empresa que
colaboram com a Lava Jato.
André Luiz de Oliveira,
o André Negão, atual vice-presidente do Corinthians e assessor parlamentar de
Sanchez, teria sido apontado como o responsável por ter recebido o dinheiro,
pago em espécie. Ambos, porém, segundo o jornal, negam qualquer irregularidade.
Em março de 2016, em
uma das fases da Lava Jato, Oliveira foi alvo de condução coercitiva, após ter
aparecido numa planilha do setor de operações estruturadas da Odebrecht, área
responsável por pagamentos ilícitos na empresa.
Ainda segundo a
"Folha", a Odebrecht, que foi a responsável pela construção da Arena
Corinthians, disse que não houve pagamento de propina na obra. Bueno e BJ eram
executivos da empresa ligados diretamente ao estádio.
Segundo dados oficiais
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sanchez declarou ter recebido R$ 2,1
milhões na campanha, A única construtora que aparece entre os doadores é a UTC
Engenharia, também alvo da Lava Jato, com pagamento de R$ 100 mil.
(Fonte: ESPN)
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