quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

E se o novo formato da Copa do Mundo já estivesse valendo em 2014?

A Fifa causou grande repercussão nos últimos dias quando surgiu a notícia de que a Copa do Mundo passaria a contar com 48 seleções em vez de 32, fato que acabou confirmado nesta terça-feira. Entre elogios e críticas pela alteração, fica uma certeza: países sem tanta tradição - e muitos que inclusive nunca disputaram um Mundial - irão conseguir integrar a maior competição do futebol.
Segundo o jornalista Jamil Chade, correspondente do jornal O Estado de S.Paulo e colaborador dos canais ESPN, o acréscimo de 16 participantes poderia fazer com que o torneio seja composto por 16 times da Europa; 9 da África (podendo chegar a 10, por causa da repescagem); 8 da Ásia (podendo chegar a 9, por causa da repescagem); 6 da América do Sul (podendo chegar a 7, por causa da repescagem); 6 da América Central e do Norte (podendo chegar a 7, por causa da repescagem); 1 da Oceania. No entanto, a definição sobre este tópico deve sair somente em março.
Atualmente, são 4 ou 5 vagas para a Ásia, 5 para a África, 3 ou 4 para a Concacaf, 4 ou 5 para a Conmebol, 0 ou 1 para a Oceania e 13 para a Europa, além da presença do país-sede.
Baseado nesta possível distribuição de vagas para 2026, o ESPN.com.br realizou um exercício de imaginação de como teria sido o Mundial de 2014 com 48 classificados.
O levantamento tem meramente a ideia de mostrar como seleções de pouca tradição teriam um acesso mais fácil à Copa, já que esta distribuição de vagas ainda não é oficial e além do fato de que o aumento de vagas provavelmente causaria alterações no formato de algumas ou de todas eliminatórias de cada um dos continentes.  Confira abaixo:

ÁFRICA
Na fase final das eliminatórias, Costa do Marfim, Nigéria, Camarões, Gana e Argélia venceram seus respectivos confrontos para se confirmarem no Mundial. Com mais quatro vagas diretas no continente e uma para a repescagem, os cinco derrotados na etapa derradeira ocupariam os postos. Foram eles: Senegal, Etiópia, Tunísia, Egito e Burkina Faso.

AMÉRICA CENTRAL E DO NORTE
Além de Estados Unidos, Costa Rica, Honduras e México, também se classificariam Panamá e Jamaica e outra seleção iria à repescagem. Na penúltima fase das eliminatórias, os dois melhores de cada um dos três grupos foram para o hexagonal final. Os terceiros colocados foram Canadá (10 pontos e -4 no saldo), Guatemala (10 pontos e +1 de saldo) e El Salvador (5 pontos), que, então, na teoria lutariam pela vaga em um playoff intercontinental.

AMÉRICA DO SUL
Além de Argentina, Colômbia, Chile, Equador e Uruguai, também se classificaria a Venezuela. O Peru disputaria a repescagem.

ÁSIA
Irã, Coreia do Sul, Japão e Austrália se classificaram direto ao terem ficado nas primeiras posições dos dois grupos finais, que tinham cinco integrantes cada. Entre os terceiros, a Jordânia bateu o Uzbequistão, mas caiu para o Uruguai na repescagem. Com o ganho de mais quatro vagas diretas, não só as seleções de Jordânia e Uzbequistão teriam garantido passagem ao Brasil, como também Omã e Catar, que foram os quarto colocados nas chaves. Os últimos, Líbano e Iraque, se enfrentariam por uma vaga na repescagem.

EUROPA
Em 2014, os vencedores dos nove grupos foram à Copa, enquanto os oito melhores entre os segundos disputaram uma repescagem, classificando quatro seleções (Portugal, França, Croácia e Grécia). Logo, as três vagas a mais que a Europa teria conquistado com o novo formato possivelmente ficaria entre os quatro eliminados na repescagem, que foram: Suécia, Romênia, Islândia e Ucrânia.

OCEANIA
A Nova Zelândia estaria confirmada na Copa e não disputaria a repescagem com o Uruguai, seleção pela qual foi derrotada, ficando de fora do torneio no Brasil.

(Fonte: ESPN)

0 comments:

CURTA!